Conquista normanda da Inglaterra | |||
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Principais eventos ao longo da conquista | |||
Data | 1066 – 1075 | ||
Local | Reino da Inglaterra | ||
Desfecho | Vitória normanda e instalação da dinastia normanda no trono inglês. | ||
Mudanças territoriais | Normandos passam a controlar o território anglo-saxão | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Conquista normanda da Inglaterra foi a invasão e ocupação da Inglaterra anglo-saxã no século XI por um exército normando, bretão e francês liderado pelo duque Guilherme II da Normandia, mais tarde Guilherme, o Conquistador.
A reivindicação de Guilherme ao trono inglês vinha de sua relação familiar com o rei anglo-saxão Eduardo, o Confessor (r. 1042–1066), que não tinha filhos, e que pode ter encorajado suas esperanças ao trono. Eduardo morreu em janeiro de 1066 e foi sucedido pelo cunhado Haroldo Godwinson. O rei norueguês Haroldo III invadiu o norte da Inglaterra em setembro de 1066, saindo vitorioso na Batalha de Fulford, porém o rei inglês derrotou e matou o norueguês na Batalha de Stamford Bridge em 25 de setembro. Poucos dias depois, Guilherme desembarcou na Inglaterra. Haroldo II foi para o sul a fim de enfrentá-lo, deixando uma boa parte de seu exército no norte. Os exércitos de Haroldo e Guilherme se encontraram no dia 14 de outubro na Batalha de Hastings; as forças de Guilherme derrotaram as de Haroldo, que morreu na batalha.
Apesar de seus principais rivais terem sido mortos, Guilherme mesmo assim enfrentou rebeliões nos anos seguintes e apenas assegurou completamente o trono em 1072. As terras dos resistentes ingleses foram confiscadas; alguns membros da elite foram para o exílio. Para controlar seu novo reino, Guilherme entregou terras aos seus seguidores e construiu castelos para comandar pontos de importância militar. Outros efeitos da conquista incluíram a corte e o governo, a introdução da língua normanda como o idioma da nova elite e mudanças na composição das classes altas, já que Guilherme manteve o direito de diretamente entregar terras como feudos. Mudanças graduais afetaram as classes agrárias e a vida nos vilarejos: a principal mudança parece ter sido a abolição formal da escravidão, que pode ou não estar ligada à invasão. Houve poucas mudanças na estrutura do governo, já que os novos administradores normandos assumiram muitas formas de governo dos anglo-saxões.