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Corpo de Fuzileiros Navais | |
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Brasão heráldico | |
País | Brasil |
Corporação | Marinha do Brasil |
Subordinação | Comando da Marinha (ramo administrativo), Comando de Operações Navais (ramo operacional) |
Denominação | Fuzileiros Navais |
Sigla | CFN |
Criação | 7 de março de 1808[1] |
Patrono | Almirante Sylvio de Camargo[2] |
Lema | Adsumus |
Logística | |
Efetivo | 16 000 (2024)[3] |
Insígnias | |
Estandarte | |
Distintivo | |
Comando | |
Comandante-Geral[a] | Almirante de Esquadra (FN) Carlos Chagas Vianna Braga[4] |
O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) é a infantaria naval da Marinha do Brasil. Ele depende da Esquadra e da Aviação Naval e conta com sua própria artilharia, blindados terrestres e anfíbios, forças de operações especiais e outros elementos de apoio. Seus componentes operacionais são a Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), subordinada ao Comando de Operações Navais, no estado do Rio de Janeiro, e os Grupamentos de Fuzileiros Navais e Batalhões de Operações Ribeirinhas, subordinados aos Distritos Navais ao longo do litoral e das bacias amazônica e platina. O FFE, com um núcleo de três batalhões de infantaria, é sua principal força de desembarque.
Traçando suas origens à Brigada Real de Marinha da Marinha Portuguesa, os fuzileiros navais brasileiros serviram no século XIX embarcados e desembarcados dos navios da Armada Imperial. No século seguinte, viram-se relegados a uma tropa de guarda, inspirada em grande parte no Exército Brasileiro. Nas lutas políticas, tinham tradição de legalismo. Só a partir de 1950 o CFN adquiriu uma verdadeira capacidade anfíbia, sob duradoura influência do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC).
A capacidade anfíbia do CFN varia historicamente com a disponibilidade de navios anfíbios da Esquadra e a atenção dada a outras prioridades, como a contrainsurgência, durante a ditadura militar, e as operações de garantia da lei e da ordem, no atual ordenamento político. A participação nas forças de manutenção da paz das Nações Unidas é frequente e a Estratégia Nacional de Defesa, publicada em 2008, estipulou que o CFN deve ser uma força expedicionária, de pronto emprego, para a projeção de poder da Marinha. No entorno estratégico brasileiro, isto exige capacidades para operações urbanas, da ajuda humanitária à guerra, em países em crise.
Como quadro de pessoal, o CFN é um dos componentes da Marinha com oficiais formados na Escola Naval, ao lado dos Corpos da Armada e da Intendência, e a nomenclatura de suas patentes é quase idêntica aos demais. Seus oficiais podem ascender até a patente mais alta em tempo de paz. Os fuzileiros navais são militares voluntários e profissionais, escolhidos em concurso público e sujeitos a um ciclo de exercícios militares com assaltos anfíbios (Operação Dragão) e emprego de munição real em terra (Operação Formosa). Eles se distinguem por um ethos próprio, ao mesmo tempo terrestre e marítimo, que pode ser comparado ao da infantaria das demais forças.
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