Coruja de Atena

A moeda de prata tetradracma, exposta no Museu de Belas Artes de Lião, mostra a coruja de Atena (c. 480–420 a.C.). O símbolo "ΑΘΕ" é uma abreviatura de ΑΘΗΝΑΙΩΝ, que pode ser traduzido como "dos atenienses". No uso diário, os dracmas atenienses eram chamados de glaukes (γλαῦκες, corujas).

Na mitologia grega, o mocho-galego (Athene noctua) tradicionalmente representa ou acompanha Atena, a deusa virgem da sabedoria, ou Minerva, sua encarnação sincrética na mitologia romana.[1] Devido a esta associação, a ave muitas vezes referida como a "coruja de Atena" ou "coruja de Minerva" — tem sido utilizada como um símbolo do conhecimento, sabedoria, perspicácia e erudição em todo o mundo ocidental.[2][3]

  1. Eason, Cassandra (2008). Fabulous Creatures, Mythical Monsters, and Animal Power Symbols: A Handbook (em inglês). Minerva, a deusa romana da sabedoria, possui a coruja como sua criatura sagrada, assim como fez Atena, sua antiga homóloga grega. Atena foi muitas vezes representada com uma coruja, cuja esta é considerada um símbolo da sabedoria em ambas as culturas. A imagem mais conhecida da coruja de Atena, o mocho-galego, é vista em moedas atenienses antigas que datam do século V, AEC. Para os romanos, uma pena de coruja colocada perto duma pessoa a dormir, poderia fazê-la falar e revelar seus segredos, enquanto dormia. No entanto, em Roma, a coruja era considerada um prenúncio da morte, se estivesse empoleirada num telhado ou num edifício público a piar. As mortes de vários imperadores romanos, incluindo o assassinato de Júlio César, foram assinaladas por uma aterragem e pio duma coruja. Westport: Greenwood Publishing Group. 71 páginas. ISBN 9780275994259 
  2. Berger, Cynthia (2005). Owls (em inglês). Mechanicsburg: Stackpole Books. p. X. ISBN 9780811732130 
  3. Susan J. Deacy, Alexandra Villing (2001). Athena in the Classical World (em inglês). Leida: Editora Brill. ISBN 978-9004121423 

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