Crimes de guerra da Wehrmacht

Uma mulher chora durante a deportação dos Judeus de Ioannina, na Grécia, em 25 de Março de 1944. A deportação foi imposta pelo exército alemão. Quase todos os deportados foram assassinados em 11 de abril de 1944 ou pouco depois, quando o trem que os transportava chegou a Auschwitz-Birkenau.[1][2]

Durante a II Guerra Mundial, as forças armadas alemãs (Heer, Kriegsmarine e Luftwaffe) cometeram crimes de guerra sistematicamente, incluindo assassinato, estupro em massa, saques, exploração de trabalho forçado, assassinato de três milhões de prisioneiros de guerra Soviéticos [en] e também participaram do extermínio dos judeus. A SS do Partido Nazista (em particular SS-Totenkopfverbände, Einsatzgruppen e Waffen-SS) da Alemanha Nazista foi a principal organização responsável pelo genocídio do Holocausto. Mas as forças armadas regulares da Wehrmacht também cometeram muitos crimes de guerra elas próprias (bem como deram assistência à SS), particularmente na Frente Oriental na guerra contra a União Soviética. De acordo com um estudo realizado por Alex J. Kay e David Stahel, a maioria dos soldados da Wehrmacht enviados para a União Soviética participou de crimes de guerra.[3]

  1. Kehila Kedosha Janina Synagogue and Museum. «The Holocaust in Ioannina». Consultado em 5 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 8 de dezembro de 2008 
  2. Raptis, Alekos; Tzallas, Thumios (28 de julho de 2005). «Deportation of Jews of Ioannina» (PDF). Kedosha Janina Synagogue and Museum. Consultado em 5 de janeiro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 26 de fevereiro de 2009 
  3. Kay, Alex J., and David Stahel. "Reconceiving Criminality in the German Army on the Eastern Front, 1941–1942." Mass Violence in Nazi-Occupied Europe, edited by Alex J. Kay and David Stahel, Indiana University Press, Bloomington, Indiana, USA, 2018, pp. 182–186.

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