Criptografia

Enigma, uma máquina utilizada na cifragem e decifragem de mensagens criptografadas.
Criptografia de chave simétrica, onde a mesma chave é utilizada para cifrar e decifrar.

Criptografia (em grego: kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita")[1] é uma área da criptologia que estuda e pratica princípios e técnicas para comunicação segura na presença de terceiros, chamados "adversários".[2] Mas, geralmente, a criptografia refere-se à construção e análise de protocolos que impedem terceiros, ou o público, de lerem mensagens privadas.[3] Muitos aspectos em segurança da informação, como confidencialidade, integridade de dados, autenticação e não-repúdio, são centrais à criptografia moderna. A criptografia moderna existe na interseção das disciplinas de matemática,[4][5] ciência da computação, engenharia elétrica, ciência da comunicação e física. Aplicações de criptografia incluem comércio eletrônico, cartões de pagamento baseados em chip, moedas digitais, senhas de computadores e comunicações militares.

Uma informação não-cifrada que é enviada de uma pessoa (ou organização) para outra é chamada de "texto claro" (plaintext). Cifragem é o processo de conversão de um texto claro para um código cifrado e decifragem é o processo contrário, de recuperar o texto original a partir de um texto cifrado. De fato, o estudo da criptografia cobre bem mais do que apenas cifragem e decifragem. É um ramo especializado da teoria da informação com muitas contribuições de outros campos da matemática e do conhecimento, incluindo autores como Maquiavel, Sun Tzu e Karl von Clausewitz. A criptografia moderna é basicamente formada pelo estudo dos algoritmos criptográficos que podem ser implementados em computadores.

A criptografia tem sido de interesse para as agências de coleta de informações e de aplicação da lei, bem como para defensores de direitos civis. Há uma longa história[6] de questões legais controversas, especialmente desde que o barateamento da computação possibilitou o acesso generalizado à criptografia de alta qualidade.[7]

  1. Liddell, Henry George; Scott, Robert; Jones, Henry Stuart; McKenzie, Roderick (1984). A Greek-English Lexicon. [S.l.]: Oxford University Press 
  2. Rivest, Ronald L. (1990). «Cryptography». In: J. Van Leeuwen. Handbook of Theoretical Computer Science. 1. [S.l.]: Elsevier 
  3. Bellare, Mihir; Rogaway, Phillip (21 de setembro de 2005). «Introduction». Introduction to Modern Cryptography. [S.l.: s.n.] p. 10 
  4. Fiarresga, Victor Manuel Calhabrês; Jorge Nuno Oliveira e Silva (2010). «Criptografia e Matemática». Teses de mestrado. Repositório aberto da Universidade de Lisboa. Consultado em 17 de Junho de 2012 
  5. Knudsen, Jonathan (1998). Java Cryptography. Beijing: O´Reilly. 344 páginas. ISBN 1-56592-402-9 
  6. «Internet Society-Chatham House Roundtable on Encryption and Lawful Access». Internet Society (em inglês). Consultado em 30 de maio de 2021 
  7. Ranger, Steve (24 de março de 2015). «The undercover war on your internet secrets: How online surveillance cracked our trust in the web». TechRepublic. Consultado em 12 de junho de 2016. Cópia arquivada em 12 de junho de 2016 

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