Crise do Congo

Crise do Congo
Guerra Fria
Data 5 de julho de 196025 de novembro de 1965
Local República do Congo
Desfecho Congo foi estabelecido como um Estado independente, sob o governo do ditador Mobutu.
Beligerantes
República do Congo

Apoio:
Nações Unidas ONUC
 União Soviética (1960)


1964–65:
Congo
 Estados Unidos
 Bélgica

Apoio:

Nações Unidas ONUC
1960–63:
Estado de Catanga
Kasai do Sul

Apoio:
 Bélgica


1960–62:
República Livre do Congo

Apoio:
 União Soviética


Kwilu e Simba

Apoio:

 União Soviética
 China
 Cuba
Comandantes
Joseph Kasa-Vubu
Patrice Lumumba  Executado
Cyrille Adoula
Nações Unidas Dag Hammarskjöld
Nações Unidas U Thant
Joseph Kasa-Vubu
Joseph-Désiré Mobutu
Moïse Tshombe (desde 1964)
Moise Tshombe
Albert Kalonji
Bélgica Gaston Eyskens
Bélgica Théo Lefèvre

Antoine Gizenga (prisioneiro)


Pierre Mulele
Christophe Gbenye
Mais de 100 mil mortos

A Crise do Congo (19601966) foi um período de agitação durante o desenvolvimento da primeira República Democrática do Congo, que começou com a independência nacional contra a tutela da Bélgica, e terminou com a tomada do poder por Joseph Mobutu. A crise tomou várias formas, entre as quais pode-se destacar as lutas anti-coloniais, os conflitos tribais, uma guerra separatista na província de Catanga, uma intervenção para a manutenção da paz das Nações Unidas, e quando o país foi o cenário de disputa por influência na África entre os EUA e a União Soviética durante a Guerra Fria. A crise causou a morte de cerca de 100 mil pessoas,[1] bem como uma derrota traumática para as Nações Unidas. A morte de duas pessoas importantes marcaram a crise: o primeiro-ministro Patrice Lumumba, assassinado em 1961, e o Secretário Geral da ONU, Dag Hammarskjöld, que morreu em um acidente de avião.

Referências


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