Crise presidencial na Venezuela em 2019

Crise presidencial na Venezuela
Parte de Crise na Venezuela

Nicolás Maduro em sua posse para o segundo mandato (topo) e Juan Guaidó durante pronunciamento para a população (abaixo).
Período 10 de janeiro de 2019 - 5 de Janeiro de 2020
Local  Venezuela
Causas Fraudes na eleição presidencial de 2018;

Posse de Maduro para seu segundo mandato.

Características Protestos, campanhas de apoio, pressão diplomática estrangeira e sanções
Situação Encerrada
  • Guaidó declara-se presidente interino da Venezuela;
  • Vários países reconhecem Guaidó. Maduro então rompe relações com os Estados Unidos e depois com a Colômbia, sendo que ambos reconheceram Guaidó.
  • Bloqueio do acesso à Internet durante os protestos de 23 de janeiro.
  • O governo dos EUA impõe sanções à empresa de petróleo estatal da Venezuela, PDVSA, e transfere os ativos da Venezuela para Guaidó
  • O Supremo Tribunal de Justiça, que é acusado de agir de forma parcializada em benefício do Chavismo em diversas ocasiões,[1][2] congela os ativos financeiros de Guaidó e impõe uma proibição de viagem contra ele
  • No dia 5 de Janeiro de 2020, Juan Guaidó sai da Presidência da Assembleia Nacional.
Participantes do conflito
Governo de transição

Órgãos internos


Governo de Maduro

Órgãos internos


Líderes
Juan Guaidó Nicolás Maduro

Crise presidencial na Venezuela em 2019 refere-se às circunstâncias políticas de questionamento da legitimidade sobre quem ocupa a presidência da República Bolivariana da Venezuela, desde 10 de janeiro de 2019. Na eleição presidencial de maio de 2018, Nicolás Maduro foi reeleito, mas o processo eleitoral foi acusado de várias irregularidades, considerando-o assim inválido por alguns países.[4] Desde então, políticos interna e externamente à Venezuela trataram da legitimidade da eleição, posse e exercício da Presidência por Maduro. O resultado eleitoral foi reconhecido pela Rússia, China, México e a ALBA. Maduro é apoiado pela Assembleia Constituinte, enquanto que Juan Guaidó é apoiado pela oposição da Assembleia Nacional. Maduro tomou posse em 10 de janeiro de 2019.[5]

  1. «O chavismo nunca perde no Supremo venezuelano». El Pais. 12 de dezembro de 2014. Consultado em 14 de novembro de 2019 
  2. «Justiça da Venezuela ameaça líderes opositores do Parlamento com sanções». Exame. 21 de janeiro de 2019. Consultado em 14 de novembro de 2019 
  3. [1]
  4. «Maduro vence eleição na Venezuela marcada por denúncias de fraude, boicote da oposição e alta abstenção». G1. 20 de maio de 2018. Consultado em 12 de janeiro de 2019 
  5. Manetto, Francesco (10 de janeiro de 2019). «Segunda posse de Nicolás Maduro marca falência institucional da Venezuela». EL PAÍS. Consultado em 12 de janeiro de 2019 

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