Um cruzador é um tipo de navio de guerra.[1] Designando originalmente qualquer navio encarregado de tarefas de exploração em uma esquadra, o termo "cruzador passou a designar, no final do século XIX, um tipo específico de navio oceânico, maior e mais armado que as fragatas, que acabou por substituí-las. Durante a Segunda Guerra Mundial, observou-se que os cruzadores, assim como os porta-aeronaves (porta-aviões), exigiam escolta, a qual é completamente dispensável às naves do tipo fragatas e corvetas. Esta desvantagem acabou limitando o valor estratégico dos cruzadores.
No passado, os navios superpesados (cruzadores/couraçados), que são pesando 20 mil toneladas ou mais, eram também referidos como "cruzeiros". Atualmente o termo é pouco utilizado, referindo-se aos maiores navios de combate de superfície (com excepção dos porta-aviões), com grandes capacidades antiaérea e antinavio e necessidade escolta. Entre os poucos navios modernos classificados como cruzadores, hoje estão a Classe Ticonderoga da Marinha dos Estados Unidos e a Classe Kirov da Marinha da Rússia. Pesados e lentos (20 nós em média de cruzeiros) e com pouca arqueação operacional, devem ser acompanhados de navios-tanque para abastecimento sem retornar à Base operacional.