Cuesta é uma forma de relevo em que colinas e montes têm um declive não simétrico, ou seja, suave de um lado e íngreme do outro. A palavra tem origem no idioma espanhol e significa encosta de uma colina ou monte. Em geologia e geomorfologia, cuesta refere-se especificamente a um cume assimétrico com inclinação longa e suave. As mais comuns são as cuestas arenítico-basálticas, intercalando sequências de camadas sedimentares de inclinação suave com níveis mais resistentes à erosão.[1]
O relevo de cuesta representa um meio termo entre os relevos de mesa e de hogback. A assimetria do relevo de cuesta promove a erosão mais acentuada (maior energia dos rios) nas vertentes escarpadas do que nas vertentes suaves (paralelas ao mergulho) o que leva a uma regressão lateral dessas escarpas de cuesta.[1]
É também uma forma de relevo dissimétrico, constituído por uma sucessão alternada de camadas rochosas com diferentes resistências ao desgaste e que se inclinam numa direção, formando um decline suave no reverso e um corte abrupto ou íngreme na chamada frente da cuesta.[1]