Culto de personalidade

Retrato de Mao Tsé-Tung, na Cidade Proibida, em Pequim
Estátuas de Ramessés II no templo de Abul-Simbel, Antigo Egito

O culto de personalidade, ou culto à personalidade, é uma estratégia de propaganda política baseada na exaltação das virtudes - reais e/ou supostas - do governante, bem como da divulgação positiva de sua figura. Cultos de personalidade são frequentemente encontrados em ditaduras, embora também existam em democracias.[1] O termo "culto à personalidade" foi utilizado pela primeira vez por Nikita Khrushchov no Discurso secreto para denunciar Josef Stalin, apesar desta ideia aparecer sem este nome desde a Revolução Francesa quando os líderes políticos deixaram de ser vistos como representantes de terceiros para serem vistos representantes de si mesmos.[2] Khrushchov citou uma carta de Karl Marx, que critica o "culto do indivíduo". Um culto da personalidade é semelhante a apoteose, exceto que ele é criado especificamente para os líderes políticos. O culto também pode aparecer como um culto a masculinidade artificial característico de lideranças políticas.[3]

O culto inclui cartazes gigantescos com a imagem do líder, sua constante bajulação por parte de meios de comunicação e muitas vezes perseguição aos dissidentes. Além de Stalin, outros líderes, anteriores ao discurso de Khrushchov, como Adolf Hitler, Benito Mussolini, Mao Tsé-Tung tomaram medidas que levaram ao culto de sua personalidade, assim como Saddam Hussein, Nicolae Ceaușescu, Rafael Trujillo, Kim Il-sung e Kim Jong-il.

Estátua da Rainha Elizabeth II, na catedral de York
  1. «THE CORREGIDOR MASSACRE - 1968» 
  2. Anthony H. Birch, The Concepts and Theories of Modern Democracy, (London: Routledge, 1993) p. 58.
  3. The right-wing cult of contrived masculinity Glenn Greenwald

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