Custe o Que Custar

 Nota: Para o filme com Jodi Lyn O'Keefe, veja Whatever It Takes (2000).
Custe o Que Custar
Custe o Que Custar
Logotipo do programa, seguindo o padrão do formato utilizando sua sigla, desenhada para as temporadas de 2014 e 2015.
Informação geral
Também conhecido(a) como CQC
Formato telejornal
Gênero
Duração 120 minutos
Elenco
País de origem  Brasil
Idioma original português
Temporadas 8
Episódios 339
Produção
Diretor(es)
  • Diego Barredo (2008)
  • Juan José Buezas (2009)
  • Gonzalo Marco (2010-2014)
  • Maximiliano Garcia Solla (2015)
  • Diego Pignataro (2015)

Diretor(es) de criação
  • Gonzalo Marco (2008)
  • Marcelo Zaccariotto (2009)
  • Maximiliano Garcia Solla (2010-2012)
  • Marcelo Salinas (2013-2015)
Produtor(es) executivo(s) Diego Guebel
Apresentador(es)
Vozes de Walker Blaz
Tema de abertura
Tema de encerramento "Funky Mama", Danny Gatton
Empresa(s) produtora(s)
Exibição
Emissora original Rede Bandeirantes
Distribuição Band Content Distribuition[1]
Formato de exibição

(2008-2009)

Formato de áudio Estéreo
Transmissão original 17 de março de 200828 de dezembro de 2015
Cronologia
Programas relacionados CQC 3.0

Custe o Que Custar (CQC) foi um telejornal humorístico brasileiro, de exibição semanal, exibido pela Rede Bandeirantes de 2008 a 2015, totalizando oito temporadas e 339 episódios. O programa notabilizou-se pelo humor crítico, especialmente nas sátiras políticas e de costumes, um gênero de jornalismo até então pouco explorado no país.[3] Foi vencedor dos principais prêmios de crítica e de público brasileiros, tendo recebido o APCA[4] e o Troféu Imprensa,[5] entre outros. A versão brasileira foi adaptada do original argentino Caiga quien caiga, ganhador do Emmy Awards, em 2010.[6]

Composto por três apresentadores e uma equipe de repórteres, o CQC estreou em 17 de março de 2008 e recebeu críticas positivas da imprensa especializada, tendo sido eleito um dos destaques do ano pelo jornal Folha de S.Paulo.[7][8][9][10]

A linha editorial incitava questões consideradas progressistas na época, especialmente em defesa dos direitos humanos, da conservação ambiental, dos direitos LGBTQI+ e da descriminalização da maconha. A desigualdade socioeconômica e a corrupção política eram outras pautas recorrentes.[11][12][13][14][15]

Ao longo de oito temporadas, o programa foi alvo de controvérsias e ações judiciais que refletiram em sua liberdade editorial.[16] Em 2015, com um formato desgastado pela saída de integrantes e por um ambiente nacional de crescente radicalização política, o programa perde audiência e deixa a grade de 2016 da Band.[17][18]

  1. «Entertainment» (em inglês). Band Content Distribuition. Consultado em 28 de dezembro de 2015 
  2. Juliana Ranciaro (9 de março de 2010). «Com cenário clean, 'CQC' volta para uma "temporada perigosa"». Terra. Consultado em 9 de dezembro de 2011 
  3. «Folha de S.Paulo - Bia Abramo: "CQC" decola com jornalismo irônico - 07/09/2008». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 11 de março de 2024 
  4. «Patrícia Pilar e CQC levam prêmio de melhores do ano pela APCA - 09/12/2008 - Ilustrada - Folha de S.Paulo». m.folha.uol.com.br. Consultado em 11 de março de 2024 
  5. redacaoterra. «Troféu Imprensa elege os Melhores de 2009 em quinze categorias». Terra. Consultado em 11 de março de 2024 
  6. «CQC argentino ganha primeiro Emmy». VEJA. Consultado em 11 de março de 2024 
  7. «Folha de S.Paulo - Bia Abramo: "CQC" decola com jornalismo irônico - 07/09/2008». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de agosto de 2020 
  8. Robson (17 de março de 2018). «Há 10 anos, o CQC chegava e impactava a televisão brasileira». JC. Consultado em 4 de agosto de 2020 
  9. «Humorístico CQC é a melhor estréia de 2008 | Observatório do Direito à Comunicação». www.intervozes.org.br. Consultado em 4 de agosto de 2020 
  10. «Veja o que marcou a programação de TV em 2008 - 28/12/2008 - Ilustrada - Folha de S.Paulo». m.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de agosto de 2020 
  11. Attuch, Leonardo (11 de junho de 2015). «Novo nome da TV, repórter Juliano Dip, do CQC, colhe elogios e ódio nas redes». Brasil 247. Consultado em 11 de março de 2024 
  12. «Flávio Ricco - Empresa responsável por barragens expulsa "CQC" de coletiva em Mariana». tvefamosos.uol.com.br. Consultado em 11 de março de 2024 
  13. (PDF) https://www.bocc.ubi.pt/pag/luiz-thiago-proteste-ja-veia-politica-cqc.pdf  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  14. «CQC é eleito o melhor programa da TV aberta para a campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania"». CFP. 20 de outubro de 2009. Consultado em 11 de março de 2024 
  15. «Supremo suspende inquérito contra CQC por apologia às drogas em reportagem». Jusbrasil. Consultado em 11 de março de 2024 
  16. ConJur, Redação (25 de abril de 2010). «Programas humorísticos lideram lista de processos das emissoras de TV». Consultor Jurídico. Consultado em 11 de março de 2024 
  17. «'CQC' não será exibido em 2016; só Dan Stulbach segue na Band». kogut.oglobo.globo.com. Consultado em 4 de agosto de 2020 
  18. LIMA, DÉBORA (5 de dezembro de 2023). «Rafael Cortez explica o que impede a volta do CQC hoje: 'Tem que ter muito culhão'». Notícias da TV. Consultado em 11 de março de 2024 


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