Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) foi um órgão subordinado ao Exército, de inteligência e repressão do governo brasileiro durante a ditadura que se seguiu ao golpe militar de 1964.
Foi criado pelo então comandante do I Exército, general Siseno Ramos Sarmento,[1] para combater "inimigos internos" que, supostamente, ameaçariam a segurança nacional. Sua atuação era pautada na Doutrina de Segurança Nacional, formulada no contexto da Guerra Fria no National War College estadunidense e aprofundada no Brasil pela Escola Superior de Guerra (ESG).
Os DOI-CODI eram centros de tortura e assassinato de pessoas que se opunham à ditadura militar[2]. Os DOI-CODI foram desativados no governo de João Figueiredo por força de uma "portaria reservada" (ato administrativo não publicado) do então ministro do Exército, general Valter Pires, tendo suas funções absorvidas pela chamada "Segunda Seção", parte do Exército Brasileiro dedicada às operações de inteligência[3].