Design de livros é a arte de incorporar o conteúdo, estilo, formato, design, e a sequência de vários componentes de um livro em um todo coerente.
A produção gráfica de livros pode ser considerada uma das primeiras atividades na História do Design Gráfico. Livros eram, no início, patrocinados pela Igreja Católica, e seus primeiros produtores foram os monges copistas do século IX que copiavam escrituras em pergaminhos. Nota-se que quando a produção do livro deixou de ser manuscrita para impressa, em um primeiro momento, procurou-se imitar o que era feito manualmente. O designerJan Tschichold procurou, em meados do século XX, resgatar a tradição desses trabalhos artesanais, investigando a lógica projetual por trás de modelos manuscritos, medievais e renascentistas. Tchischold descobriu que a maioria dos livros eram projetados usando as proporções 2:3:4:6 para as dimensões das margens internas, topo, externas e inferiores. O Designer percebeu também que a altura da mancha de texto era a mesma da largura da página e encontrou recorrentes proporções de 2:3 entre altura e largura de página. A proporção pesquisada por Tchischold e descrita no livro A forma do livro é a razão áurea utilizada inclusive por Gutenberg.[1]
Outro designer que procurou estabelecer e criar proporções e sistemas de grades, tornando-se referência para o design de livros no pós segunda guerra foi Josef Müller-Brockmann.[1]
De acordo com os princípios de Jan Tschichold, Design de livros possui uma série de métodos e regras que tem sido desenvolvidas ao longo de séculos. Para esse designer, para produzir livros perfeitos algumas regras devem ser resgatadas e aplicadas.[2] Richard Hendel descreve design de livros como um "sujeito misterioso" e ressalta a necessidade de um contexto para entender o que ele significa.[3]