Diaclase (do grego "διά" dia, através; e klasis, quebra), também junta, fissura ou superfície de fissuração, é um tipo de fraturação que ocorre naturalmente nas rochas, dividindo-as em blocos, sem que haja deslocamento relativo dos blocos, ou o deslocamento seja diminuto.[1][2] As diaclases não têm, normalmente, enchimentos minerais.[3] A maioria das diclases reflecte um pequeno movimento de tectónica extensional,[1][4] mas muitas são formadas por causas não-tectónicas, nomeadamente a despressurização (especialmente nos plutonitos), as tensões compressivas (por exemplo, sobrecarga devido a fornecimento de sedimentos ou a um impacto de meteorito) e os processos diagenéticos ou de arrefecimento (contração) das rochas.
Embora alguns autores façam a distinção entre «diaclase» e «junta», sendo que este último termo nessa acepção refere apenas a fissuração devida ao arrefecimento, nas rochas magmáticas é difícil distinguir as juntas (devidas ao arrefecimento) das diaclases (devidas a outras tensões), pelo que os termos são em geral utilizados indistintamente. As diaclases e juntas não devem ser confundidas com falhas, fraturas ao longo das quais ocorreu movimento relativo mensurável entre os blocos.