A Dieta de Augsburgo é o nome com o que se conhecem as reuniões da Dieta Imperial ou Reichstag do Sacro Império na cidade alemã de Augsburgo.
Houve muitas sessões, desde o ano 952 até o ano 1582; mas as mais importantes foram as que se celebraram nos anos centrais do século XVI, o período culminante da Reforma protestante e as guerras religiosas entre católicos e protestantes.
Depois da Dieta de Worms de 1521, onde o imperador Carlos V tinha pretendido acabar com Lutero mediante o Édito de Worms, teve outras reuniões da Dieta em Nuremberg e em Espira (onde o Protesto dos luteranos deu origem à denominação "protestante").
Com a sessão de Augsburgo de 1530 tentava-se acalmar as crescentes tensões entre católicos e protestantes, que apresentaram ao imperador a Confessio Augustana ("Confissão de Augsburgo", 25 de junho de 1530), um documento central para o luteranismo. Uma equipe de teólogos católicos realizou uma refutação denominada Confutatio Pontifícia (3 de agosto de 1530), que foi respondida por Melanchton com a Apologia da Confissão de Augsburgo (Abril-Setembro de 1531).