Dismenorreia | |
---|---|
Sinónimos | Cólicas menstruais, dores menstruais |
Especialidade | Ginecologia |
Sintomas | Dor durante a menstruação, diarreia, náuseas[1][2] |
Início habitual | Um ano após o primeiro período menstrual[1] |
Duração | Menos de 3 dias (dismenorreia primária)[1] |
Tipos | Primária, secundária |
Causas | Sem problemas subjacentes, leiomiomas do útero, adenomiose, endometriose[3] |
Método de diagnóstico | Toque vaginal, ecografia[1] |
Condições semelhantes | Gravidez ectópica, doença inflamatória pélvica, cistite intersticial, dor pélvica crónica[1] |
Tratamento | Aplicação de calor, medicação[3] |
Medicação | AINEs como o ibuprofeno, contracepção hormonal, DIU com progesterona[1][3] |
Prognóstico | Geralmente melhora com a idade[2] |
Frequência | 17–90% (mulheres em idade fértil)[1] |
Classificação e recursos externos | |
CID-11 | 1703914672 |
DiseasesDB | 10634 |
MedlinePlus | 003150 |
eMedicine | 253812 |
MeSH | D004412 |
Leia o aviso médico |
Dismenorreia, popularmente denominada dor menstrual, é a ocorrência de dor durante a menstruação.[1][2] A dor tem geralmente início no momento em que começa a menstruação.[1] Os sintomas geralmente manifestam-se durante três dias ou menos.[1] A dor localiza-se geralmente na bacia ou na parte inferior do abdómen.[1] Entre outros possíveis sintomas estão dores nas costas, diarreia ou náuseas.[1]
Em mulheres jovens, as dores menstruais geralmente ocorrem sem que haja um problema subjacente.[3][4] Em mulheres mais velhas, a dismenorreia é muitas vezes o resultado de problemas subjacentes como leiomiomas do útero, adenomiose ou endometriose.[3] As dores são mais comuns entre mulheres com fluxo menstrual intenso, com períodos irregulares, cuja primeira menstruação se iniciou antes dos 12 anos de idade ou com baixo peso corporal.[1] O diagnóstico pode ser auxiliado com um toque vaginal em mulheres sexualmente ativas ou com ecografia.[1] Entre outras condições que devem ser excluídas estão a gravidez ectópica, doença inflamatória pélvica, cistite intersticial e dor pélvica crónica.[1]
A dismenorreia é menos comum em mulheres que praticam exercício físico de forma regular e que são mães mais novas.[1] O tratamento pode consistir na aplicação de calor.[3] Entre os medicamentos que podem ser benéficos estão os AINEs como o ibuprofeno, contracepção hormonal e DIU com progesterona.[1][3] A toma de vitamina B1 ou magnésio pode também ser benéfica.[2] Não há evidências suficientes que apoiem a eficácia do ioga, acupunctura ou massagens.[1] A cirurgia pode ser uma opção para resolver determinados problemas subjacentes.[2]
Estima-se que a percentagem de mulheres em idade fértil afetadas varie entre 17 e 90%.[1][4] A dismenorreia é a mais comum das perturbações menstruais.[2] Geralmente começa-se a manifestar no prazo de um ano após o primeiro período menstrual.[1] Quando não existe uma causa subjacente, a dor geralmente melhora com a idade ou após uma gravidez.[2]