Economia da Eritreia

Economia da Eritreia
Economia da Eritreia
Nota de 1 nakfa, moeda do país desde 1993.
Moeda Nakfa
Ano fiscal Ano calendário
Blocos comerciais FMI
Estatísticas
PIB 3 625 milhões (2010) (169º lugar)
Variação do PIB 2,2% (2010)
PIB per capita 600 (2010)
PIB por setor agricultura 11,8%, indústria 20,4%, comércio e serviços 67,7% (2010)
Inflação (IPC) 20% (2010)
População
abaixo da linha de pobreza
50% (2004)
Força de trabalho total 1 935 000 (2007)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 80%, indústria, comércio e serviços 20% (2004)
Desemprego n.d.
Principais indústrias processamento de alimentos, bebidas, roupas e têxteis, manufaturas leves, sal, cimento
Exterior
Exportações 25 milhões (2010)
Produtos exportados animais vivos, sorgo, têxteis, alimentos, manufaturados leves
Principais parceiros de exportação Índia 25,3%, Itália 20,7%, Sudão 14,1%, República Popular da China 12,9%, França 5,5%, Arábia Saudita 5,4%, (2008)
Importações 738 milhões (2010)
Produtos importados máquinas, derivados de petróleo, alimentos, produtos industrializados
Principais parceiros de importação Arábia Saudita 20,7%, Índia 13,6%, Itália 12,6%, República Popular da China 9,9%, Estados Unidos 5,1%, Alemanha 4,6%, (2008)
Dívida externa bruta 961,9 milhões (2008)
Finanças públicas
Receitas 463,4 milhões (2010)
Despesas 920,1 milhões (2010)
Fonte principal: The World Factbook
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

Como as economias de muitas outras nações africanas, a economia da Eritreia é largamente baseada na agricultura de subsistência, com 80% da população trabalhando na agricultura ou na pecuária. As secas que invadem a região criaram muitas dificuldades nas áreas agrícolas.[1]

A Guerra Etíope-Eritreia afetou severamente a economia do país. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 1999, caiu em menos de 1%, e o PIB total diminuiu 8,2% em 2000. Em maio de 2000, a ofensiva etíope na região sul da Eritreia causou danos materiais e perdas de mais de US$ 600 milhões, incluindo perdas de US$ 225 milhões na pecuária e no aparo de 55 000 casas. O ataque impediu o plantio de culturas na região mais produtiva da Eritreia, causando uma queda na produção de alimentos em 62%.[2][3]

Mesmo durante a guerra, a Eritreia desenvolveu sua infra-estrutura de transporte, asfaltando novas estradas, melhorando seus portos, e reparanda as rodovias e pontes danificadas pela guerra, como parte do Programa de Warsay Yika'alo. O mais significante desses projetos foi a construção de uma estrada costeira de mais de 500 km, ligando Maçuá com Assab, bem como a reabilitação da Ferrovia da Eritreia. A linha férrea hoje funciona entre o porto de Maçuá e da capital Asmara.

O futuro econômico da Eritreia permanece misto. A cessação do comércio com a Etiópia, que principalmente usava os portos eritreus antes da guerra, deixa Eritreia com um grande buraco econômico para preencher. O futuro econômico da Eritreia depende da sua capacidade de dominar problemas sociais como o analfabetismo e baixos níveis de proficiência.

Em 6 de maio de 2008, a Eritreia tornou-se o local onde os combustíveis são os mais caros no mundo. Cada galão de gasolina custava US$ 9,58, um dólar a mais que o segundo país mais caro, a Noruega.[4]

  1. An Environmental Impact Assessment of African Armyworm Control in Eritrea: An Amendment to the "Eritrean Supplemental Environmental Assessment For Grasshopper And Locust Control".
  2. «Economy - overview». CIA. 6 de junho de 2006. Consultado em 7 de junho de 2006 
  3. «Aid sought for Eritrean recovery». BBC. 22 de fevereiro de 2001. Consultado em 7 de junho de 2006 
  4. «U.S. gas: So cheap it hurts». CNN Money. 6 de maio de 2008. Consultado em 20 de maio de 2008 

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