Centro financeiro de Caracas | |
Moeda | Bolívar venezuelano |
Ano fiscal | Ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, Unasur, Mercosul |
Banco Central | Banco Central da Venezuela |
Estatísticas | |
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Bolsa de valores | Bolsa de Valores de Caracas |
PIB | |
Variação do PIB | −35% (2019, estimativa)[1] −30% (2020, estimativa)[1] −10% (2021, estimativa)[1] +1,5% (2022, estimativa)[2] |
PIB per capita | |
PIB por setor | agricultura: 3,9%, indústria: 32,9%, comércio e serviços: 63,2% (2015) |
Inflação (IPC) | 3,332% (2020)[3] |
População abaixo da linha de pobreza |
87% (est. 2017)[4] |
Coeficiente de Gini | 39 (2011) |
Força de trabalho total | 11,063 milhões (est. 2020) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 7,3%, indústria 21,8%, serviços 70,9% (2011) |
Desemprego | 44,3% (2019)[5] |
Principais indústrias | petróleo, materiais de construção, processamento de alimentos, têxtil; mineração de ferro, produção de aço e alumínio; montagem de veículos a motor |
Exterior | |
Exportações | US$ 32,08 bilhões (est. 2017) |
Produtos exportados | petróleo, bauxita e alumínio, aço, produtos químicos, produtos agrícolas, manufaturados básicos |
Principais parceiros de exportação | Estados Unidos 35,1% Índia 17,2% China 14,1% Antilhas Neerlandesas 8,0% Singapura 5,3% (2016) |
Importações | US$ 17,75 bilhões (2017) |
Produtos importados | matérias primas, máquinas e equipamentos, equipamentos de transporte, materiais de construção |
Principais parceiros de importação | Estados Unidos 22,1% China 14,3% Brasil 7,4% Colômbia 4,2% (2016) |
Dívida externa bruta | $100,3 bilhões (2017)[6] |
Finanças públicas | |
Dívida pública | 38,9% do PIB (2017)[6] |
Receitas | US$ 92,8 bilhões (est. 2017) |
Despesas | US$ 189,7 bilhões (est. 2017) |
Fonte principal: [[6] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
A economia da Venezuela passou, depois da Primeira Guerra Mundial, de uma essencialmente agrícola para uma economia centrada na produção e exportação de petróleo. Venezuela tem uma economia voltada para a exportação. A principal atividade econômica é a exploração e refino de petróleo.
O petróleo é responsável por cerca de um terço do PIB, por cerca de 80% das receitas de exportação e por mais de metade do financiamento da administração pública. Os responsáveis venezuelanos estimam que o PIB cresceu 2.7% em 2001. Uma forte subida nos preços internacionais de petróleo alimentou a economia, depois da grave recessão de 1999. A Venezuela participa também da OPEP.
Em 2003 seu coeficiente de Gini foi estimado pela ONU em 48.2, um dos trinta piores resultados no planeta. Alguns países que possuem produção petrolífera muito acima de seu consumo e baseiam sua economia nisso (alguns países árabes por exemplo), costumam ter sua riqueza extremamente mal distribuída e não desenvolvem outros potenciais econômicos pela facilidade demasiada que a extração de petróleo proporciona.[7]
Desde 2013 a situação econômica venezuelana vem se deteriorando, com os índices de inflação subindo vertiginosamente e os medidores do PIB encolhendo. A economia do país entrou em recessão oficialmente em 2014, o salário dos trabalhadores encolheu e o poder de compra da população caiu, puxados pela inflação e pelo desemprego. A nação sofre com a escassez de produtos de subsistência, gerando um caos social. Apesar das medidas tomadas pelo governo do presidente Nicolás Maduro (em continuidade as políticas econômicas de Hugo Chávez), a situação não melhorou, com os índices de pobreza e os tamanho da dívida pública (e externa) crescendo de forma alarmante. Vários fatores contribuíram para a forte recessão, como más políticas de Estado e retração da atividade econômica, puxada principalmente pela queda no valor de commodities (especialmente o preço do petróleo, principal produto de exportação da Venezuela) no mercado internacional.[8]
Um relatório publicado pela Transparencia Venezuela em 2022 estimou que as atividades ilegais no país representavam cerca de 21% de seu PIB.[9]