Economia do Mali

Economia do Mali
Economia do Mali
Cultivo de arroz no Mali.
Moeda Franco CFA da África Ocidental
Ano fiscal Ano calendário
Blocos comerciais OMC, União Africana
Estatísticas
PIB 17,35 bilhões (2012) (137º lugar)
Variação do PIB -4,5% (2012)
PIB per capita 1 100 (2012)
PIB por setor agricultura 36,9%, indústria 23,4%, comércio e serviços 39,7% (2012)
Inflação (IPC) 6,5% (2012)
População
abaixo da linha de pobreza
36,1% (2005)
Coeficiente de Gini 0,401 (2001)
Força de trabalho total 3 241 000 (2007)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 80%, indústria, comércio e serviços 20% (2005)
Desemprego 30% (2004)
Principais indústrias processamento de alimentos, construção civil, extração de fosfato e ouro
Exterior
Exportações 2 557 milhões (2012)
Produtos exportados algodão, ouro, animais de granja
Principais parceiros de exportação República Popular da China 31%, Coreia do Sul 14,5%, Indonésia 12,2%, Tailândia 6,3%, Malásia 5,4%, Bangladesh 5% (2011)
Importações 3 209 milhões (2012)
Produtos importados petróleo, máquinas e equipamentos, materiais de construção, alimentos, têxteis
Principais parceiros de importação Senegal 14,9%, França 11,6%, República Popular da China 8,2%, Costa do Marfim 6,3% (2011)
Dívida externa bruta 2 725 milhões (2012)
Finanças públicas
Receitas 1 391 milhões (2012)
Despesas US$ 2 107 milhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia do Mali confina a sua atividade basicamente à área irrigada pelo rio Níger e o país em si está entre os mais pobres países do mundo, com 65% da sua área coberta por deserto ou semideserto. Cerca de 10% da população é nômade e cerca de 80% da mão de obra dedica-se à agricultura e à pesca. A atividade industrial está concentrada no processamento de produtos agropecuários. O Mali é muito dependente da ajuda externa e a sua economia é vulnerável às flutuações dos preços do algodão nos mercados mundiais, a sua exportação principal. Em 1997, o governo prosseguiu a implementação bem sucedida de um programa de ajustamentos estruturais da economia, recomendado pelo FMI, que tem ajudado a economia a crescer, diversificar-se e atrair investimento estrangeiro. A adesão do Mali às reformas econômicas e uma desvalorização de 50% do franco africano em Janeiro de 1994 fizeram aumentar o crescimento econômico. Várias empresas multinacionais aumentaram as operações de mineração de ouro no período entre 1996 e 1998 e o governo prevê que o Mali se torne num dos principais exportadores de ouro sub-saarianos nos próximos anos.

  1. CIA. «The World Factbook». Consultado em 19 de maio de 2013 

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