Economia do Vietname

Economia do Vietname
Economia do Vietname
Campos de cultivo de arroz no Vietnã.
Moeda dong
Ano fiscal ano calendário
Blocos comerciais OMC, APEC, ASEAN e FAO
Estatísticas
PIB 320,1 bilhões (2012) (42º lugar)
Variação do PIB 5% (2012)
PIB per capita 3 500
PIB por setor agricultura 19,3%, indústria 38,5%, serviços 42,2% (2013)
Inflação (IPC) 4,39% (2014)
População
abaixo da linha de pobreza
11,3% (2012)
Coeficiente de Gini 0,376 (2008)
Força de trabalho total 49 180 000 (2012)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 48%, indústria 21%, serviços 31% (2012)
Desemprego 2,22% (2013)
Principais indústrias processamento de alimentos, vestuário, calçados, construção de máquinas; mineração, carvão, aço; cimento, fertilizantes químicos, vidro, pneus, petróleo, telefones celulares
Exterior
Exportações 114,6 bilhões (2012)
Produtos exportados roupas, sapatos, produtos eletrônicos, frutos do mar, petróleo em bruto, arroz, café, produtos de madeira, máquinas
Principais parceiros de exportação Estados Unidos 18%, República Popular da China 11%, Japão 11%, Alemanha 3,7% (2011)
Importações 114,3 bilhões (2012)
Produtos importados máquinas e equipamentos, produtos derivados do petróleo, produtos siderúrgicos, matérias-primas para as indústrias de vestuário e calçados, produtos eletrônicos, plásticos, automóveis
Principais parceiros de importação República Popular da China 22%, Coreia do Sul 13,2%, Japão 10,4%, Taiwan 8,6%, Tailândia 6,4%, Singapura 6,4% (2011)
Dívida externa bruta 41,85 bilhões (2012)
Finanças públicas
Receitas 42,14 bilhões (2012)
Despesas 47,57 bilhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia do Vietnã, um país em desenvolvimento, está em transição de uma economia planificada para uma economia de mercado desde 1986.[1][2][3] Esta mudança fez com que em 2012, as empresas estatais respondessem por aproximadamente apenas 40% do PIB.[1]

Nos últimos anos, as autoridades do país reafirmaram o compromisso com a modernização. Depois de quase completamente arrasado pela guerra do Vietname, nos últimos vinte anos o país se recuperou e expandiu seus setores mais importantes: a agricultura, indústria e mineração. Em janeiro de 2007 o Vietname ingressou na Organização Mundial do Comércio, o que atraiu indústrias mais competitivas e voltadas à exportação.[1] Graças a essas mudanças econômicas o valor total do comércio exterior do Vietname em 2012 dobrou em relação a quando o país aderiu.[4]

A economia do Vietnã cresceu a uma taxa invejável de 6% de 2012 a junho de 2018[5] e não dá sinais de parar, e em 2017 o país comunista intensificou a repressão à corrupção entre suas empresas estatais para garantir a continuação do milagre econômico, e o esforço ininterrupto do Vietnã para vender, privatizar e operar com mais eficiência suas empresas estatais colaborando assim em diminuir os níveis de corrupção.[6] O país era uma economia fechada inclusive para o mundo comunista durante a guerra fria.[7]

  1. a b c d CIA. «The World Factbook». Consultado em 5 de julho de 2013 
  2. «PM praises WB, IMF while seeking to boost ties with US» (em inglês). Viêt Nam News. 28 de setembro de 2013. p. 4. Consultado em 30 de setembro de 2013 
  3. «Viet Nam summarises three decades of national renewal» (em inglês). Viêt Nam News. 26 de setembro de 2013. p. 1. Consultado em 30 de setembro de 2013 
  4. «WTO link doubles total trade». Viêt Nam News (em inglês): 13. 2013. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  5. Reuters (29 de junho de 2018). «Vietnam's growth seen strongest in eight years». Economy. Bangkok Post. Consultado em 29 de junho de 2018 
  6. Jennings, Ralph (19 de dezembro de 2017). «Vietnam's Corruption Crackdown Is All About Protecting Its Economic Miracle From Its SOEs». Economy. Forbes. Consultado em 29 de junho de 2018 
  7. Che Guevara Reader, Melbourne: Ocean Press, 2003, p. 352. Capítulo “Message to the Tricontinental”: “Vietnam, a nation representing the aspirations and hopes for victory of the disinherited of the world, is tragically alone. This people must endure the pounding of U.S. technology — in the south almost without defenses, in the north with some possibilities of defense — but always alone. The solidarity of the progressive world with the Vietnamese peoples has something of the bitter irony of the plebians cheering on the gladiators in the Roman Circus. To wish the victim success is not enough; one must share his or her fate. One must join that victim in death or in victory.”

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