Ecoturismo

Palmácia, município com clima serrano, destaca-se como um dos municípios com maior potencial para o ecoturismo no Brasil.
Parque Nacional Tapantí em Costa Rica.

O ecoturismo ou turismo de natureza, segundo a EMBRATUR, é um segmento de atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas.[1] No entanto, a definição de ecoturismo é difícil de aplicar e de controlar, gerando muitas discussões entre especialistas.[2][3]

O ecoturismo é um segmento turístico que proporcionalmente mais cresce no mundo, enquanto o turismo convencional cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo está crescendo entre 15 a 25% por ano.[4] A Organização Mundial de Turismo (O.M.T) estima que 10% dos turistas em todo o mundo tenham como demanda o turismo ecológico.[5] O faturamento anual do ecoturismo, a nível mundial, é estimado em US$ 260 bilhões, do qual o Brasil se apropriaria com cerca de US$ 70 milhões.[6]

Embora o trânsito de pessoas e veículos possa ser agressivo ao estado natural desses ecossistemas, os defensores de sua prática argumentam que, complementarmente, o ecoturismo contribui para a preservação dos mesmos, é um dos principais meios de educação ambiental e permite a integração e desenvolvimento econômico das comunidades locais em áreas de preservação ambiental.[4]

O termo já era usado no século de 700 a.C e 800 a.C para designar rotas com belas paisagens ecológicas na África.

Ecoturismo é também um segmento turístico em que a principal motivação do turista é, a observação e apreciação da natureza, contribuindo para sua preservação.

  1. EMBRATUR/IBAMA. Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. Brasília, 1994. [1]
  2. Fitzgerald, Lee A.; Stronza, Amanda L. (fevereiro de 2016). «In Defense of the Ecotourism Shield: A Response to Geffroy et al.». Trends in Ecology & Evolution. 31 (2): 94–95. ISSN 0169-5347. doi:10.1016/j.tree.2015.11.002 
  3. Geffroy, Benjamin; Samia, Diogo S.M.; Bessa, Eduardo; Blumstein, Daniel T. (fevereiro de 2016). «Nature-Based Tourism and Prey Vulnerability to Predators: A Reply to Fitzgerald and Stronza». Trends in Ecology & Evolution. 31 (2): 95–96. ISSN 0169-5347. doi:10.1016/j.tree.2015.11.001 
  4. a b Renielton Santos Souza (2011) ECOTURISMO COMO FERRAMENTA PARA CONSERVAÇÃO: UM ESTUDO SOBRE OS PARQUES ECOLÓGICOS DO DF. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia elétrica.
  5. «UNWTO | World Tourism Organization a UN Specialized Agency». www.unwto.org (em inglês). Consultado em 30 de dezembro de 2023 
  6. JO (21 de agosto de 2007). «Ecoturismo e desenvolvimento sustentável». Monografias.com (em espanhol). Consultado em 30 de dezembro de 2023 

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