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Ectoprocta (Bryozoa) | |||||
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Ocorrência: Ordovícico - Presente | |||||
Classificação científica | |||||
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Classes | |||||
Phylactolaemata | |||||
Sinónimos | |||||
Bryozoa Ehremberg, 1813 (in part.) |
O filo Ectoprocta (do grego ektos, externo + proktos, ânus) compreende um dos grupos de invertebrados mais diversos, abundantes e complexos. Devido a sua fragilidade e seu pequeno tamanho tendem a ser menos familiares do que outros grupos zoológicos. No passado eram conhecidos como briozoários ou "animais-musgo" (Bryozoa - do grego bryon, musgo + zoon, animal), denominação que incluia também os Entoprocta. No entanto, devido ao fato de os entoproctos serem pseudocelomados e possuírem o ânus localizado no interior da coroa de tentáculos, eles têm sido geralmente separados dos ectoproctos, os quais, à semelhança dos demais lofoforados, são eucelomados e possuem o ânus fora do círculo de tentáculos.
São frequentes em rochas sedimentares carbonáticas, e abundantes nos mares atuais. Raramente encontrados em água doce. Com raríssimas exceções, são animais coloniais, sésseis e cosmopolitas. Esses organismos distribuem-se em todas as profundidades e latitudes no ambiente marinho, sendo porém mais comuns nas águas rasas de mares tropicais. Habitam preferencialmente, águas límpidas, e alimentam-se de microorganismos planctônicos (diatomáceas e radiolários). Ocorrem desde o Ordoviciano até os dias atuais. Existem cerca de 3 500 espécies viventes e 1 500 fósseis descritas.