Efeito Hall

Diagrama do efeito Hall, mostrando o fluxo de elétrons.
Legenda:
1. Fluxo de elétrons (diferente da corrente convencional!)
2. O elemento Hall, ou sensor Hall
3. Imãs
4. Campo magnético
5. Fonte de alimentação
Descrição:
Na figura "A", o elemento Hall recebe uma carga negativa na extremidade superior (simbolizado pela cor azul) e uma positiva na extremidade inferior (cor vermelha). Em "B" e "C", tanto a corrente elétrica ou o campo magnético são revertidos, causando a polarização reversa. Invertendo ambas corrente e campo magnético (figura "D") faz com que o elemento Hall novamente assuma a carga negativa na extremidade superior.

O efeito Hall está relacionado com o surgimento de uma diferença de potencial num condutor elétrico transversal ao fluxo de corrente e de um campo magnético perpendicular à corrente. Esse fenômeno foi descoberto em 1879 por Edwin Herbert Hall,[1] e é extremamente importante no estudo da condutividade, pois a partir do coeficiente de Hall é possível determinar o sinal e a densidade de portadores de carga em diferentes tipos de materiais. O efeito Hall é a base de diversos métodos experimentais utilizados na caracterização de metais e semicondutores.

  1. Edwin Hall (1879). «On a New Action of the Magnet on Electric Currents». American Journal of Mathematics (em inglês). 2: 287–292. Consultado em 20 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 27 de julho de 2011 

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