El Greco

 Nota: Para outros significados, veja El Greco (desambiguação).
Doménikos Theotokópoulos
Δομήνικος Θεοτοκόπουλος
El Greco
Auto-retrato
Pseudônimo(s) El Greco
Nascimento 1 de outubro de 1541
Heraclião ou Fodele[nt 1]
Morte 7 de abril de 1614 (72 anos)
Toledo
Ocupação pintor, escultor e arquiteto
Magnum opus A Disputa das Vestes de Jesus (El expolio); Abertura do Quinto Selo
Movimento estético Renascença espanhola (Maneirismo)

Doménikos Theotokópoulos (em grego: Δομήνικος Θεοτοκόπουλος), mais conhecido como El Greco, ("O Grego";[nt 2][nt 3] Heraclião ou Fodele,[nt 1] 1 de outubro de 1541Toledo, 7 de abril de 1614) foi um pintor, escultor e arquiteto grego que desenvolveu a maior parte da sua carreira na Espanha. Assinava suas obras com o nome original, ressaltando sua origem.

Nasceu em Creta, que naquela época pertencia à República de Veneza e era um centro artístico pós-bizantino. Treinou ali e tornou-se um mestre dentro dessa tradição artística, antes de viajar, aos vinte e seis anos, para Veneza, como já tinham feito outros artistas gregos.[4] Em 1570 mudou-se para Roma, onde abriu um ateliê e executou algumas séries de trabalhos. Durante sua permanência na Itália, enriqueceu seu estilo com elementos do maneirismo e da renascença veneziana. Mudou-se finalmente em 1577 para Toledo, na Espanha, onde viveu e trabalhou até sua morte. Ali, El Greco recebeu diversas encomendas e produziu suas melhores pinturas conhecidas.

O estilo dramático e expressivo de El Greco foi considerado estranho por seus contemporâneos, mas encontrou grande apreciação no século XX, sendo considerado um precursor do expressionismo e do cubismo, ao mesmo tempo em que sua personalidade e trabalhos eram fonte de inspiração a poetas e escritores como Rainer Maria Rilke e Nikos Kazantzakis. El Greco é considerado pelos modernos estudiosos como um artista tão individual que não o consideram como pertencente a nenhuma das escolas convencionais.[1] É mais conhecido por suas figuras tortuosamente alongadas e uso frequente de pigmentação fantástica ou mesmo fantasmagórica, unindo tradições bizantinas com a pintura ocidental.[5] Em sua época teve somente dois seguidores de seu estilo: o seu filho Jorge Manuel Theotokópoulos e Luis Tristán.


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  1. a b «Greco, El». Encyclopædia Britannica. 2002 
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  3. P. Prevelakis, Theotocópoulos—Biography, 47
  4. J. Brown, El Greco of Toledo, 75-77
  5. M. Lambraki-Plaka, El Greco—The Greek, 60

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