Engenharia natural

Talude fluvial antes da estabilização biotécnica.
Estabilização da base do talude.
Instalação de uma “esteira-viva”.
Resultado após um ano.

A engenharia natural (também chamada de bioengenharia de solos) é uma área da Engenharia que se ocupa com a perenização de cursos de água e estabilização de encostas, bem como com o tratamento de voçorocas e erosão, através do emprego de material (vegetal) vivo, combinado com estruturas inertes como madeira, pedra, geotêxteis e estruturas metálicas.[1]

A Engenharia Natural usa técnicas (biotécnicas) em que plantas, ou partes destas, são utilizadas como material vivo de construção. Sozinhas, ou combinadas com materiais inertes, tais plantas devem proporcionar estabilidade às áreas em tratamento.[2]

Por Engenharia Natural entende-se o conjunto de técnicas de engenharia em que os principais materiais de construção são plantas, comunidades vegetais e sistemas naturais. Tem como objetivo o preenchimento das necessidades de uso da sociedade relativamente a cada lugar reduzindo os riscos ambientais e antrópicos e maximizando a sua funcionalidade ecológica.[3]

  1. FLORINETH, F. (2004): Pflanzen statt Beton. Handbuch zur Ingenieurbiologie und Vegetationstechnik. Patzer Verlag BerlinHanôver, ISBN 3-87617-107-5, 282 Seiten.
  2. SCHIECHTL, H. M. (1973): Bioingegneria Forestale. basi – materiali da costruzioni vivi – metodi. Tipolitografia Castaldi-Feltre, 263 p.
  3. FERNANDES, J. P. (2010): A Engenharia Natural – uma engenharia dos sistemas Vivos. PlanetAzul.

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