Epiteto | |
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Nascimento | 50 Hierápolis |
Morte | 138 (88 anos) Nicópolis |
Cidadania | Roma Antiga |
Ocupação | filósofo, escritor |
Movimento estético | estoicismo |
Epiteto[1] ou Epicteto[2] (em grego: Επίκτητος; romaniz.: Epíktetos; Hierápolis, 50 d.C. — Nicópolis, 138) foi um filósofo grego estoico que viveu a maior parte de sua vida em Roma, como escravo. Apesar de sua condição, conseguiu assistir às preleções do famoso estoico Caio Musônio Rufo.
Sua vida é relativamente pouco conhecida e ele não deixou nenhum trabalho escrito de sua autoria. Seu discípulo Lúcio Flávio Arriano de Nicomédia, assegurou a transmissão de sua obra publicando as notas tomadas durante as aulas de seu mestre, em oito livros, metade dos quais já perdidos. De sua obra se conservam o Encheiridion de Epicteto (também conhecido como Manual de Epicteto)[3] e as Diatribes (ou Discursos).[4]
A história da recepção do ensino de Epicteto é complexa. Os textos registrados por Arriano tiveram certa influência sobre o imperador Marco Aurélio.[5] Após um primeiro breve apogeu no século II, Epicteto foi esquecido no ocidente durante a Idade Média. De forma indireta - por meio de escritos posteriores e transformações cristianizadas da tradição mais antiga - os conceitos de Epicteto influenciaram autores cristãos desde a antiguidade tardia até os tempos modernos, mesmo que esses escritos estivessem apenas vagamente ligados ao nome Epicteto. As notas de seu ensino tornaram -se conhecidas e influentes novamente durante o Renascimento.[6]