Erich Ludendorff | |
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Nome completo | Erich Friedrich Wilhelm Ludendorff |
Nascimento | 9 de abril de 1865 Kruszewnia, Posen, Prússia |
Morte | 20 de dezembro de 1937 (72 anos) Munique, Baviera, Alemanha |
Progenitores | Mãe: Klara von Tempelhoff Pai: August Wilhelm Ludendorff |
Cônjuge | Margarethe Schmidt (c. 1909; div. 1925) Mathilde von Kemnitz (c. 1925; m. 1937) |
Filiação | NSDAP DVFP NSFP |
Serviço militar | |
País | Império Alemão |
Serviço | Exército Imperial Alemão |
Anos de serviço | 1883–1918 |
Patente | General de Infantaria |
Conflitos | Primeira Guerra Mundial Revolução Alemã de 1918-1919 |
Condecorações | Ordem de Maximiliano José Ordem da Casa de Hohenzollern Por Mérito Grande Cruz da Cruz de Ferro Ordem de Santo Henrique Ordem Militar do Mérito Ordem de Pedro Frederico Luís Cruz Militar do Mérito |
Erich Friedrich Wilhelm Ludendorff (Kruszewnia, 9 de abril de 1865 — Munique, 20 de dezembro de 1937) foi um general do exército imperial alemão, que ganhou destaque por sua liderança durante a Primeira Guerra Mundial. Foi elevado a proeminência após as vitórias nas batalhas de Liège e Tannenberg. A partir de 1916, foi apontado chefe (Erster Generalquartiermeister) do Estado-Maior alemão, junto com Paul von Hindenburg, fazendo deles os de facto ditadores da Alemanha durante a segunda metade da Primeira Grande Guerra. O fracasso da Ofensiva de Primavera, em 1918, concebida por ele para tentar salvar a guerra para o seu país, acabou levando-o a desgraça aos olhos dos líderes políticos e militares alemães. Quando os Aliados lançaram um grande contra-ataque, o colapso das forças alemãs na Frente Ocidental forçou Ludendorff a renunciar sua posição como líder do exército, em outubro de 1918. No mês seguinte, a Alemanha se rende.[1]
Após a guerra, Ludendorff se tornou um proeminente líder nacionalista e defensor da "lenda da punhalada pelas costas", colocando a culpa da derrota alemã na Primeira Guerra nos políticos pacifistas, nos marxistas, nos bolcheviques e nos judeus, que traíram o exército alemão e teriam firmado o Tratado de Versalhes, que humilhou o país. Ele tomou parte de duas tentativas de golpe de estado, o Kapp-Putsch com Wolfgang Kapp em 1920, e o Putsch da Cervejaria de Adolf Hitler em 1923. Em 1925, concorreu para o cargo de Presidente da Alemanha contra o seu antigo colega e superior, o marechal Paul von Hindenburg, mas não conseguiu se eleger, fracassando por uma enorme margem de votos.
De 1924 a 1928, ele representou o Partido Alemão Völkisch da Liberdade (DVFP), de extrema-direita, no Reichstag. Ainda obcecado com a sua linha de pensamento militarista que desenvolveu durante a Primeira Guerra, Ludendorff escreveu um livro, Der totale Krieg ("A Guerra Total"), em 1935. No seu trabalho, defendeu que as forças físicas e morais da nação deveriam ser mobilizadas, porque a paz era apenas "um intervalo" entre guerras. No começo da década de 1930, ele e Hitler já não mais eram amigos e Ludendorff teria supostamente dito que o líder nazista "não tinha condições de governar" o país.[2][3] Erich Ludendorff morreu de câncer de fígado, em 1937.