Esagila

Planta da área escavada do complexo do deus Marduque, na Babilônia: Templo Esagila ao sul e zigurate Etemenanki ao norte.

Esagila (em sumério: É.SAG.ÍL; lit. "casa de cabeça erguida")[1] foi um templo dedicado ao deus Marduque, o deus protetor da Babilônia, e a sua cônjuge Sarpanite. O templo ficava ao sul do zigurate Etemenanki, uma memória que foi perpetuada na cultura judaico-cristã como a Torre de Babel.

No templo, o povo adorava a estátua de Marduque, que era rodeada por imagens de culto nas cidades que haviam caído sob a hegemonia do Império Babilônico do século XVIII a.C., e havia também no interior um pequeno lago que foi nomeado Apsu pelos sacerdotes babilônicos. Esse Apsu era uma representação do pai de Marduque, Enqui, que era o deus das águas e vivia no Apsu, que era a fonte de todas as águas doces.

  1. W. F. Albright, reviewing Friedrich Wetzel and F. H. Weissbach, Das Hauptheiligtum des Marduk in Babylon: Esagila und Etemenanki in American Journal of Archaeology 48.3 (July, 1944), p. 305f.

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