Escola de Heidelberg

Frederick McCubbin, The Pioneer, 1904, National Gallery of Victoria

A Escola de Heidelberg (conhecida como Heidelberg Art School) foi um movimento de arte australiano do século XIX. O movimento tem ultimamente sido descrito como o impressionismo australiano.[1]

O termo foi cunhado pelo crítico de arte australiano, Sidney Dickinson, radicado em Melbourne, em julho de 1891 ao analisar os trabalhos de Arthur Streeton e Walter Withers. Ele notou que estes e outros artistas locais, que pintavam ao ar livre em Heidelberg, um subúrbio de Melbourne, formavam a Escola de Heidelberg. O termo então evoluiu para incluir artistas de outras áreas tanto em Melbourne, quanto em Sydney na década de 1880. Tom Roberts, Charles Conder e Frederick McCubbin também eram considerados expoentes do movimento, que captava as paisagens australianas, com ideias impressionistas, para retratar a vida e o cotidiano nos cenários típicos do país.[1]

Os trabalhos eram notáveis pela vivacidade das composições, tornando-se parte da bagagem cultural da Austrália. O período tinha muitos folclores populares, retratados em poemas, quadros e composições, como as de Henry Lawson e Banjo Paterson.[2] Os artistas da Escola de Heidelberg deram vida a esse folclore e suas imagens tornaram-se ícones da arte no país. Muitos destes quadros estão hoje nas maiores galerias do país, em diversas cidades.[1][3]

  1. a b c «Introduction to Australian Impressionism». Australian Impressionism. Melbourne: National Gallery of Victoria. Consultado em 1 de maio de 2017 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Government
  3. Artists Trail (ed.). «Heidelberg». Artists Trail. Consultado em 1 de maio de 2017 

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