História da arte |
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A Escola de Heidelberg (conhecida como Heidelberg Art School) foi um movimento de arte australiano do século XIX. O movimento tem ultimamente sido descrito como o impressionismo australiano.[1]
O termo foi cunhado pelo crítico de arte australiano, Sidney Dickinson, radicado em Melbourne, em julho de 1891 ao analisar os trabalhos de Arthur Streeton e Walter Withers. Ele notou que estes e outros artistas locais, que pintavam ao ar livre em Heidelberg, um subúrbio de Melbourne, formavam a Escola de Heidelberg. O termo então evoluiu para incluir artistas de outras áreas tanto em Melbourne, quanto em Sydney na década de 1880. Tom Roberts, Charles Conder e Frederick McCubbin também eram considerados expoentes do movimento, que captava as paisagens australianas, com ideias impressionistas, para retratar a vida e o cotidiano nos cenários típicos do país.[1]
Os trabalhos eram notáveis pela vivacidade das composições, tornando-se parte da bagagem cultural da Austrália. O período tinha muitos folclores populares, retratados em poemas, quadros e composições, como as de Henry Lawson e Banjo Paterson.[2] Os artistas da Escola de Heidelberg deram vida a esse folclore e suas imagens tornaram-se ícones da arte no país. Muitos destes quadros estão hoje nas maiores galerias do país, em diversas cidades.[1][3]
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