Escudo romano

Reconstituição de três escudos romanos

Escudo romano (em latim: scutum; pl. scuta; em grego: θυρεός; romaniz.: Thyreós), por vezes chamado escudo longo (scuta longa),[1] na Roma Antiga, era um escudo utilizado pelos infantes romanos desde a época da fundação de Roma (753 a.C.) até a Queda do Império Romano do Ocidente, ocorrida em 476 d.C.. Ele passaria por numerosas alterações na forma, materiais empregados e tamanho. Sua principal função era cobrir o corpo do soldado contra a ofensiva inimiga, mas também permitia que os combatentes se organizassem na chamada formação tartaruga.

O escudo romano originalmente chamava-se clípeo e tinha uma forma arredondada. Desde o censo romano ocorrido no reinado de Sérvio Túlio, o clípeo passou a ser utilizado pela primeira classe censitária, enquanto os demais utilizaram um escudo feito com tiras de madeira. O clípeo seria substituído, provavelmente pelo século V a.C., por um escudo sabino. Pelos século IV a.C., o escudo foi integralmente remodelado e tornar-se-ia padrão entre os infantes pesados, enquanto para os infantes leves e cavalaria foi feito um tipo diferente de escudo, chamado parma.

  1. Smith 1875, p. 1013.

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