Estrabismo | |
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O estrabismo impede que os olhos se fixem em um só ponto de visão no espaço | |
Sinónimos | Heterotropia,[1] "olhos cruzados", "olhar vesgo"[2] |
Especialidade | Oftalmologia |
Sintomas | Desalinhamento do olho[3] |
Complicações | Ambliopia, visão dupla[4] |
Tipos | Esotropia (olhos cruzados); exoforia (olhos divergentes); hipertropia (desalinhamento vertical)[4] |
Causas | Disfunções musculares, hipermetropia, condições cerebrais, trauma, infeções[4] |
Fatores de risco | Parto prematuro, paralisia cerebral, antecedentes familiares[4] |
Método de diagnóstico | Observação da luz refletida pela pupila[4] |
Condições semelhantes | Doença do nervo craniano[4] |
Tratamento | Óculos, cirurgia[4] |
Frequência | ~2% (crianças)[4] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | H49.h \u2013 H50.h |
CID-9 | 378 |
CID-11 | 1058803681 |
OMIM | 185100 |
DiseasesDB | 29577 |
MedlinePlus | 001004 |
MeSH | D013285 |
Leia o aviso médico |
Estrabismo ou vesgueira[5] é uma condição em que os olhos não estão corretamente alinhados entre si quando a pessoa foca um objeto.[3] O olho que se foca no objeto pode alternar.[4] A condição pode-se manifestar de forma permanente ou apenas ocasionalmente.[4] Quando está presente durante grande parte da infância, pode resultar ambliopia ou perda da percepção de profundidade.[4] Quando tem início durante a idade adulta, é mais provável que possa resultar em visão dupla.[4]
O estrabismo pode ser causado por disfunções musculares, hipermetropia, condições cerebrais, trauma ou infeções.[4] Entre os fatores de risco estão o parto prematuro, paralisia cerebral ou antecedentes familiares da condição.[4] O estrabismo está classificado em três tipos: esotropia, em que os olhos se cruzam; exoforia, em que os olhos divergem; e hipertropia, em que os olhos se encontram desalinhados verticalmente.[4] O estrabismo pode ainda ser classificado em função do problema se manifestar em todas as direções para as quais a pessoa olha (estrabismo comitante) ou de se manifestar apenas numa direção (estrabismo incomitante).[4] O diagnóstico baseia-se na observação da luz refletida pelas pupilas da pessoa, dado que na condição a luz refletida não está centrada na pupila.[4] Outra condição que produz sintomas semelhantes é a doença do nervo craniano.[4]
O tratamento depende do tipo de estrabismo e da causa subjacente.[4] O tratamento mais comum consiste na utilização de óculos e, em alguns casos, de cirurgia corretiva.[4] Em alguns tipos de estrabismo pode haver benefícios numa cirurgia na fase inicial da doença.[4] O estrabismo afeta cerca de 2% das crianças.[4] O termo "estrabismo" tem origem no grego strabismós ("olhar vesgo").[6]