Euclydes Nicolau Kliemann | |
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Deputado estadual do Rio Grande do Sul | |
Período | 3 de março de 1959 até sua morte |
Dados pessoais | |
Nascimento | 15 de março de 1922 Santa Cruz do Sul, RS |
Morte | 31 de agosto de 1963 Santa Cruz do Sul, RS |
Partido | PSD |
Euclydes Nicolau Kliemann[a] (Santa Cruz do Sul, 15 de março de 1922 – Santa Cruz do Sul, 31 de agosto de 1963) foi um político brasileiro.[1]
Filho caçula do empresário de beneficiamento de fumo João Nicolau Kliemann e de Francisca Josefa Etges.[2]
Formado em Técnico em Contabilidade pelo Colégio Marista São Luis, na década de 1940, mudou-se para Porto Alegre, para estudar economia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.[2] Após a formatura retornou para Santa Cruz e casou com Margit Irene Mailaender.[2]
Foi um dos fundadores do Sport Club Corinthians em Santa Cruz do Sul, onde ocupou a diretoria e promoveu o basquete e o vôlei na cidade.[2]
Foi eleito, em 3 de outubro de 1954, deputado estadual, pelo PSD, para a 40ª e 41ª Legislaturas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.[3] Na Assembleia ocupou o cargo de 2° vice-presidente e foi líder da bancada do PSD estadual.[2]
Sua esposa foi assassinada em 20 de junho de 1962, no mesmo dia em que completavam 18 anos de casamento.[2] Seu corpo foi encontrado caído de bruços com a face desfigurada, indicando que sofrera pancadas no rosto.[2] A polícia nunca desvendou o homicídio, porém Kliemann foi considerado um dos principais suspeitos, já que possuía um álibi fraco: estava com seu irmão mais velho, João Lauro Kliemann, empresário do setor farmacêutico de Porto Alegre, no momento do assassinato.[2]
Morreu assassinado em agosto de 1963, um ano e dois meses depois da esposa, nas dependências da Rádio Santa Cruz, em Santa Cruz do Sul, durante transmissão ao vivo, após uma briga com o vereador Floriano Peixoto Karan Menezes, do PTB, que o havia provocado numa entrevista sobre o assassinato de sua esposa.[2]
Karan de Menezes foi absolvido no primeiro julgamento, quando foi defendido pelo jovem advogado Pedro Simon,[2] e condensado, em 2° julgamento no ano de 1965, a seis anos e seis meses em regime fechado,[4] mas ficou pouquíssimo tempo na cadeia.[5]