Euphorbiaceae | |||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||
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Subfamílias | |||||||||||
Euphorbiaceae/euforbiáceas é uma família botânica representada por 300 gêneros e cerca de 6000 espécies. Numerosos gêneros estão representados nos Estados Unidos e/ou no Canadá.[1][2] No Brasil, ocorrem cerca de 70 gêneros e 1000 espécies, de habitat e hábitos diferentes, espalhadas em todos os tipos de vegetação, representando uma das principais famílias da flora brasileira e uma das mais complexas do ponto de vista taxonômico. Podem se apresentar como arbóreas, arbustivas, subarbustos, ervas ou lianas (trepadeiras),[2] às vezes suculentas e com aspectos de cactos.[1] Tem como substrato, o meio aquático, epífitas, rupícola e terrícola. Entre suas características botânicas temos a presença de substâncias latescentes, que contém látex branco ou colorido, e que são visíveis quando a planta é submetida às injúrias mecânicas.[2] São geralmente venenosas.[1]
As espécies mais conhecidas são: a seringueira (Hevea sp.), espécie nativa da Amazônia Brasileira, a mamona (Ricinus communis), espécie africana, invasora de culturas no Brasil, e a mandioca, aipim ou macaxeira (Manihot esculenta).[2]
As Euphorbiaceae estão entre as famílias mais comuns nas formações brasileiras naturais, e destaca-se o gênero Croton, que é particularmente comum em quase todos os ecossistemas. Muitos gêneros, pela nova classificação filogenética, foram transferidos para outras famílias, mas nem todos os gêneros estão estudados suficientemente.[2]