Um exame vaginal, também denominado toque vaginal, é um exame físico dos órgãospélvicos internos e externos da mulher.[1] É usado com frequência em ginecologia para avaliar os sintomas que afetam os sistemas reprodutor e urinário, como dor, hemorragias, corrimento, incontinência urinária ou trauma físico resultante de agressão sexual.[2][3] Pode também ser realizado como forma de avaliar a anatomia de uma paciente antes de uma intervenção médica.[4] O exame pode ser realizado com a paciente desperta numa clínica ou serviço de urgência, ou sob o efeito de anestesia numa sala de operações.[5]
Alguns médicos realizam exames vaginais integrados numa rotina de cuidados preventivos.[3] No entanto, em 2014 o American College of Physicians publicou recomendações contra o recurso a exames vaginais de forma rotineia em mulheres adultas que não estejam grávidas nem tenham sintomas, exceto nos exames de rastreio de cancro do colo do útero.[7][8] Um exame vaginal pode ser bastante desconfortável em termos físicos e emocionais.[6] Este desconforto pode ser mitigado com comunicação adequada e técnica cuidadosa.[9]
↑ abHoffman, Barbara L; Bradshaw, Karen D; Cunningham, F Gary; Halvorson, Lisa M; Schaffer, Joseph I; Schorge, John O (2012). Williams gynecology 2nd ed. New York: McGraw-Hill Medical. pp. 2–6. ISBN9780071716727. OCLC779244257
↑Emery, Jonathan D; Paraiso, Marie Fidela R (7 de outubro de 2014). Office-based gynecologic surgical procedures. [S.l.: s.n.] ISBN9781493914142. OCLC893426765
↑ abcBickley, Lynn S; Szilagyi, Peter G; Bates, Barbara (2013). Bates' guide to physical examination and history-taking 11th ed. Philadelphia: Wolters Kluwer Health/Lippincott Williams & Wilkins. ISBN978-1-60913-762-5. OCLC801810287
↑Qaseem A, Humphrey LL, Harris R, Starkey M, Denberg TD (julho de 2014). «Screening pelvic examination in adult women: a clinical practice guideline from the American College of Physicians». Annals of Internal Medicine. 161 (1): 67–72. PMID24979451. doi:10.7326/M14-0701