Feminilidade

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O Nascimento de Vênus (1486, Uffizi) é uma representação clássica da feminilidade pintada por Sandro Botticelli.[1][2] Vênus (Afrodite dos gregos) era a deusa romana associada ao amor e fertilidade.

Feminilidade ou feminidade é um conjunto de atributos, comportamentos e papéis geralmente associados às meninas e às mulheres. A feminilidade é constituída por ambos os fatores socialmente definidos e biologicamente-criados.[3][4][5] Isto faz com que seja distinta da definição biológica do sexo feminino,[6][7] já que machos e fêmeas podem exibir características femininas. As pessoas que apresentam uma combinação de ambas as características masculinas e femininas são consideradas andróginas e as filósofas feministas têm argumentado que a ambiguidade de gênero pode obscurecer a classificação de gênero.[8][9] As conceituações modernas de feminilidade também não confiam apenas em construções sociais, mas nas escolhas individuais feitas pelas mulheres.[10]

Os traços tradicionalmente citados como femininos incluem gentileza, empatia e sensibilidade,[11][12][13] embora traços associados com a feminilidade variem dependendo da localização e do contexto e sejam influenciados por uma variedade de fatores sociais e culturais.[14]

  1. Manifestations of Venus: art and sexuality pg 93 Por Katie Scott, Caroline Arscott pg 93
  2. The Pacific muse pg 49 By Patty O'Brien "The young beautiful Venus wringing water from her tresses was a configuration of exotic femininity that was…
  3. Marianne van den Wijngaard (1997). Reinventing the sexes: the biomedical construction of femininity and masculinity. Race, gender, and science. [S.l.]: Indiana University Press. pp. 171 pages. ISBN 0-253-21087-9. Consultado em 7 de outubro de 2016 
  4. Hale Martin, Stephen Edward Finn (2010). Masculinity and Femininity in the MMPI-2 and MMPI-A. [S.l.]: U of Minnesota Press. pp. 310 pages. ISBN 0-8166-2445-3. Consultado em 7 de outubro de 2016 
  5. Richard Dunphy (2000). Sexual politics: an introduction. [S.l.]: Edinburgh University Press. pp. 240 pages. ISBN 0-7486-1247-5. Consultado em 7 de outubro de 2016 
  6. Ferrante, Joan. Sociology: A Global Perspective 7th ed. Belmont, CA: Thomson Wadsworth. pp. 269–272. ISBN 0-8400-3204-8 
  7. Gender, Women and Health: What do we mean by "sex" and "gender"?' The World Health Organization, (em inglês)
  8. Butler, Judith (1999 [1990]), Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity (New York and London: Routledge).
  9. Laurie, Timothy (2014), 'The Ethics of Nobody I Know: Gender and the Politics of Description', Qualitative Research Journal, 14 (1), pp. 64-78. (em inglês)
  10. Budgeon, Shelley(2015), 'Individualized femininity and feminist politics of choice..', European Journal of Women's Studies, 22 (3), pp. 303-318.
  11. Vetterling-Braggin, Mary "Femininity," "masculinity," and "androgyny": a modern philosophical discussion
  12. Worell, Judith, Encyclopedia of women and gender: sex similarities and differences and the impact of society on gender, Volume 1 Elsevier, 2001, ISBN 0-12-227246-3, ISBN 978-0-12-227246-2
  13. Thomas, R. Murray (2000). Recent Theories of Human Development. [S.l.]: Sage Publications. p. 248. ISBN 0761922474. Feministas do gênero também consideram traços femininos tradicionais (gentileza, modéstia, humildade, sacrifício, apoio, empatia, compaixão, ternura, nutrição, intuição, sensibilidade, altruísmo) moralmente superiores aos traços tradicionais masculinas de coragem, força de vontade, ambição, independência, assertividade , iniciativa, racionalidade e controle emocional. 
  14. Witt, edited by Charlotte (2010). Feminist Metaphysics: Explorations in the Ontology of Sex, Gender and Identity. Dordrecht: Springer. p. 77. ISBN 90-481-3782-9 

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