Feminismo abolicionista é um ramo do feminismo que apela à eliminação do complexo industrial-prisional. O termo foi cunhado pelas pensadoras Angela Davis, Gina Dent, Erica Meiners e Beth Richie em seu livro "Abolicionismo. Feminismo. Já."[1] Suas defensoras promovem a ideia da abolição das prisões enquanto defendem um feminismo antirracista, anticapitalista e antiviolência.[2] Contrapõem o feminismo carcerário[2][1][3][4] rejeitando soluções carcerárias para a violência de gênero e propõem modelos de justiça restaurativa e transformativa.[2][1]
- ↑ a b c Davis, Angela Y.; Dent, Gina; Meiners, Erica R.; Richie, Beth E. (2022). Abolition, feminism, now. Col: The abolitionist papers series. Chicago, Illinois: Haymarket Books. ISBN 978-1-64259-258-0
- ↑ a b c «For Angela Davis and Gina Dent, Abolition Is the Only Way». Harper's BAZAAR (em inglês). 14 de janeiro de 2022. Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ «Abolition. Feminism. Now. - International Viewpoint - online socialist magazine». internationalviewpoint.org. Consultado em 29 de novembro de 2023
- ↑ Whalley, Elizabeth; Hackett, Colleen (2 de outubro de 2017). «Carceral feminisms: the abolitionist project and undoing dominant feminisms». Contemporary Justice Review. 20 (4): 456–473. ISSN 1028-2580. doi:10.1080/10282580.2017.1383762