Feminismo radical

O feminismo radical é uma perspectiva dentro do feminismo que propõe um reordenamento radical da sociedade em que a supremacia masculina é eliminada em todos os contextos sociais e econômicos.[1] As feministas radicais procuram abolir o patriarcado ao desafiar normas e instituições sociais existentes, em vez de através de um processo puramente político. Isso inclui desafiar a noção de papéis tradicionais de gênero, opondo-se a objetificação sexual das mulheres e procurar sensibilizar a opinião pública sobre o estupro e a violência contra as mulheres.

O feminismo radical surgiu dentro da Segunda onda do feminismo na década de 1960,[2] e considerava o patriarcado como um "fenômeno trans-histórico"[3] anterior ou ainda mais profundo do que outras fontes de opressão e "não só a forma mais antiga e universal de dominação, mas a principal forma de dominação"[4] e o modelo de todas as outras dominações.[4] As políticas posteriores derivadas do feminismo radical variavam desde o feminismo cultural [1] até políticas mais sincréticas que colocavam questões de classe, economia, etc em igualdade com o patriarcado como origens da opressão.[5] As feministas radicais localizam a raiz da opressão das mulheres nas relações de gênero patriarcais, ao contrário dos sistemas jurídicos (como no feminismo liberal), conflito de classes (como no feminismo anarquista, o feminismo socialista ou o feminismo marxista).

  1. a b Willis 2012, p. 117.
  2. Willis 2012, p. 118.
  3. Willis 2012, p. 122.
  4. a b Willis 2012, p. 123.
  5. Willis 2012, p. 141.

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