Ferdinand von Richthofen | |
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Nascimento | 5 de maio de 1833 Carlsruhe (hoje Pokój), Silésia Reino da Prússia |
Morte | 6 de outubro de 1905 (72 anos) Berlim |
Nacionalidade | Alemão |
Alma mater | Universidade de Breslau, Universidade de Berlim |
Prêmios | Medalha Wollaston (1892)[1], Medalha Vega (1903) |
Orientado(a)(s) | Sven Hedin, Alfred Philippson, Arthur Berson, Wilhelm Sievers |
Campo(s) | Geografia |
Ferdinand Freiherr von Richthofen ou Barão Ferdinand von Richthofen (Carlsruhe, 5 de maio de 1833 — Berlim, 6 de outubro de 1905) foi um viajante, geógrafo e cientista alemão. É descrito como paciente, cortês e extremamente culto, o que sem dúvida contribuiu para o êxito das suas viagens de exploração à China. Foi eleito membro da Royal Society em 1902.
Fez sete grandes viagens na China entre 1868 e 1872, sendo patrocinado pelo Banco da Califórnia, em troca de relatórios exclusivos para a Câmara de Comércio de Xangai. Conheceu o sistema de rotas chamado Rota da Seda, chamando-lhe "Seidenstraße" (rota da seda em alemão). À época em que fez a exploração da China, na qual conseguiu compilar o primeiro mapa moderno do país, os chineses alimentavam um profundo ódio pelas potências ocidentais, pois haviam sido recentemente derrotados pela França, pela Grã-Bretanha e pela Rússia, e a recente revolta de Taiping havia sido esmagada. Apesar disso, Richthofen atravessou o país, tanto no sentido do comprimento como da largura, e em cinco anos não teve qualquer incidente.
Efectuou estudos geológicos, levantamentos topográficos e coligiu informação económica e social. De regresso à Alemanha, passou sete anos a elaborar o seu "Grande Mapa da China", que o consagrou como um dos mais notáveis geógrafos do mundo.
Foi laureado com a medalha Wollaston de 1892, concedida pela Sociedade Geológica de Londres. Sepultado no Südwestkirchhof Stahnsdorf.