Filipa de Lencastre | |
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Rainha Consorte de Portugal | |
Reinado | 14 de fevereiro de 1387 a 19 de julho de 1415 |
Predecessora | Leonor Teles |
Sucessor(a) | Leonor de Aragão |
Nascimento | 31 de março de 1360 |
Castelo de Leicester, Leicester, Inglaterra | |
Morte | 19 de julho de 1415 (55 anos) |
Mosteiro de Odivelas, Lisboa, Portugal | |
Sepultado em | Capela do Fundador, Mosteiro da Batalha, Batalha, Leiria, Portugal |
Marido | João I de Portugal |
Descendência | Afonso, Herdeiro de Portugal Duarte I de Portugal Pedro, 1.º Duque de Coimbra Henrique, Duque de Viseu Isabel de Portugal João, Condestável de Portugal Fernando de Portugal |
Casa | Lencastre (por nascimento) Avis (por casamento) |
Pai | João de Gante, 1.º Duque de Lencastre |
Mãe | Branca de Lencastre |
Religião | Catolicismo |
Assinatura |
Filipa de Lencastre (em inglês: Philippa of Lancaster; Leicester, c. março de 1360[b] — Odivelas, 19 de julho de 1415) foi uma princesa inglesa da Casa de Lencastre, filha de João de Gante, 1.º Duque de Lencastre, com sua mulher Branca de Lencastre. Quando tinha dezoito anos, foi-lhe atribuída a distinção inglesa da Ordem da Jarreteira,[1] o que, anos mais tarde, contribuiria para sua imagem de rainha santa.[2] Tornou-se rainha consorte de Portugal através do casamento com o rei D. João I, celebrado em 1387 na cidade do Porto, e acordado no âmbito da Aliança Luso-Inglesa contra o eixo França-Castela.[3]
As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens adquiridos na sua grande maioria por doação. D. Filipa de Lencastre recebeu de D. João I as rendas da alfândega de Lisboa e das vilas de Alenquer, Sintra, Óbidos, Alvaiázere, Torres Novas e Torres Vedras.[4] A Crónica de el-rei D. João I, de Fernão Lopes, retrata a rainha como generosa e amada pelo povo. Os seus filhos que chegaram à idade adulta seriam lembrados como a ínclita geração, de príncipes cultos e respeitados em toda a Europa.[5] Filipa morreu de peste bubónica nos arredores de Lisboa, poucos dias antes da partida da expedição a Ceuta. Atualmente, a tese mais aceite ressalta que ela faleceu no convento de Odivelas, conforme é possível constatar nos trabalhos de Francisco Benevides,[6] Manuela Santos Silva[7] e Ana Rodrigues Oliveira.[8] Está sepultada na Capela do Fundador do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, ao lado do seu esposo.
A Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, foi batizada em sua honra.