Flora Brasiliensis | |
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Autor | Carl Friedrich Philipp von Martius, August Wilhelm Eichler, Ignatz Urban, Stephan Ladislaus Endlicher, Eduard Fenzl, Benjamin Mary, Rudolf Oldenbourg |
Tema | Plantae, botânica, taxonomia, Brasil |
Data de publicação | 1840 |
Editora | R. Oldenbourg Verlag |
A Flora Brasiliensis é uma obra notória do século XX, escrita entre 1840 e 1906 por naturalistas alemães e austríacos. O livro é de grande importância para a biologia por catalogar 22.767 espécies em 2.253 gêneros, incluindo todas as espécies vegetais conhecidas até então e mais 5.689 outras novas para a botânica na época. Além das descrições taxonômicas, todas em latim, a obra contém 6.246 litografias, que ajudam na identificação de espécies.
A Flora Brasiliensis é dividida em 15 partes, totalizando 40 volumes com 20.733 páginas ao todo, e foi publicada em 130 fascículos. Ao longo dos 66 anos da confecção da obra, múltiplos biólogos participaram da edição, iniciada pelo alemão Carl Friedrich Philipp von Martius e concluída por August Wilhelm Eichler e Ignatz Urban. Para a coleta e o estudo do material, Martius contou com 65 botânicos e 145 coletores de plantas de vários países. O livro foi patrocinado pelas coroas do Brasil, da Áustria e da Baviera.
Outros trabalhos semelhantes, porém, de amplitude mais restrita, incluem a Flora Brasílica (1940–68), a Flora Ilustrada Catarinense (1965–), a Flora Neotropica (1967–)[1] e a Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo (2001–).[2]