Folhetim

O folhetim é uma narrativa literária, seriada dentro dos gêneros prosa de ficção e romance. Quanto ao formato, é publicada de forma parcial e sequenciada em periódicos como nos jornais e revistas; quanto ao conteúdo: apresenta narrativa ágil, profusão de eventos e ganchos intencionalmente voltados para prender a atenção do leitor.[1]

O folhetim surgiu na França no início do século XIX. Foi importado para o Brasil logo depois, fazendo enorme sucesso na segunda metade do século XIX. Eram publicados diariamente em jornais da capital do Império (Rio de Janeiro) e jornais do interior, em espaços destinados a entretenimento.

As possibilidades eram várias e ele buscava ilustrar com realismo e emoção a miséria da condição humana. Apresentavam múltiplas opções de enredo: de assuntos frívolos a sérios, de conversas particulares a acontecimentos políticos. Ao tratar de amenidades e da vida da classe média, o folhetim se aproximava do realismo literário. Também realizava um registro da vida cotidiana típico do jornalismo, mas não com a pretensão de registrar a Verdade, mas apenas de ser verossímil. Assim, despertou o interesse das camadas mais pobres pela leitura e colaborou com a construção de uma nova identidade nacional urbana. Acelerou, ainda, a assimilação de modelos de comportamento europeus, tais como o uso do veludo no vestuário, a disseminação do piano como instrumento doméstico e o surgimento de saraus familiares.

No folhetim era descrito uma trama conhecida como clichê hoje em dia ,tinha a mocinha idealizada , o seu par perfeito que constituía de um homem que a amava muito porem era interrompido por causa dos vilões e em base disso decorria a trama .

  1. Marlyse Meyer (1996). Folhetim: uma história. [S.l.]: Companhia das Letras. 60 páginas. 9788571645271 

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