Ford do Brasil | |
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Razão social | Ford Motor Company Brasil Ltda. |
Empresa de capital fechado | |
Slogan | Go Further (Ir Além) |
Atividade | Indústria automobilística |
Gênero | Subsidiária |
Fundação | 24 de abril de 1919 |
Encerramento | 11 de janeiro de 2021[nota 1] |
Sede | São Paulo, SP, Brasil |
Área(s) servida(s) | Brasil |
Locais | Tatuí, SP |
Proprietário(s) | Ford |
Presidente | Daniel Justo |
Empregados | 14 596 |
Produtos | Automóveis |
Divisões | Ford Caminhões (1957-2019) |
Subsidiárias | Troller (2007-2021) |
Faturamento | US$5.41 bilhões (2012) |
Website oficial | www |
Ford do Brasil foi a subsidiária brasileira da montadora estadunidense Ford. Fundada em 1919, a Ford do Brasil dedicou-se inicialmente à importação de veículos produzidos no exterior. Foi a segunda filial sul-americana da Ford, depois da Ford Argentina, e a primeira a se instalar no Brasil, inicialmente num armazém na rua Florêncio de Abreu, na cidade de São Paulo, mudando-se um ano depois para a Praça da República, até á inauguração, em 1921, de instalações especialmente projetadas para funcionarem como linha de montagem de veículos, na Rua Solon, no bairro do Bom Retiro. O automóvel Modelo T e o caminhão Modelo TT foram os primeiros veículos montados pela Ford no Brasil.
Em 2018, a fabricante anunciou -a nível global- que iria passar a produzir somente caminhonetes e SUVs, decisão que agradou a bolsa de valores. Para Jessica Caldwell, analista da Edmunds.com: "... essa mudança não é isenta de riscos: a Ford está voluntariamente cedendo participação de mercado".[1] Neste sentido, decidiu-se pelo encerramento das seguintes unidades: a planta de São Bernardo do Campo em 2019,[2] as demais fábricas da empresa no Brasil, em 2021, inclusive as que produziam o SUV Troller T4 e o crossover Ford Ecosport.[3] Em nota distribuída à imprensa, a Ford afirma que "a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas, são motivadores da decisão".[4]
A montadora passou a atender o Brasil com seu portfólio global de produtos.[5] Com isso, a operação brasileira da montadora ficará restrita à importação de modelos, como hoje acontece com o Ford Territory, trazidos da China.[6]
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