Fordismo refere-se aos sistemas de produção em massa (linha de produção) e gestão, idealizados em 1913 pelo empresário estadunidense Henry Ford, autor do livro "Minha filosofia e indústria", fundador da Ford Motor Company, em Highland Park.[1] Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa.[2] Ou seja, esse "conjunto de mudanças nos processos de trabalho (semi-automatização, linhas de montagem)" é intimamente vinculado as novas formas de consumismo social.[3]
Esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando Ford introduziu a primeira linha de montagem automatizada.[4] Ele seguiu à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época.[5] Suas fábricas eram totalmente verticalizadas.[6] Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.[7]
De fato, Ford criou o mercado de massa para os automóveis.[8] Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo.[9]