Uma cruz, o braço de Cristo e o braço de São Francisco, um símbolo universal dos franciscanos[1] | |
Fundação | 24 de fevereiro de 1209 |
Fundador(a) | Francisco de Assis |
Franciscanos refere-se a um grupo de ordens religiosas mendicantes relacionadas inicialmente dentro da Igreja Católica, fundado em 1209 por Francisco de Assis. Entre elas incluem-se a Ordem dos Frades Menores, a Ordem de Santa Clara e a Terceira Ordem de São Francisco. Eles aderem aos ensinamentos e disciplinas espirituais do fundador e de seus principais associados e seguidores, como Clara de Assis, Antônio de Pádua e Isabel da Hungria, entre muitos outros.[2]
Francisco começou a pregar por volta de 1207. Ele viajou para Roma para buscar a aprovação do Papa Inocêncio III em 1209 para a formação de uma nova ordem religiosa. A Regra de São Francisco original aprovada pelo Papa não permitia a posse de propriedade, exigindo que seus membros implorassem por comida enquanto pregavam. A austeridade pretendia imitar a vida e o ministério de Jesus Cristo.
Os franciscanos viajavam e pregavam pelas ruas, enquanto se hospedavam nas propriedades da igreja. Santa Clara, sob a orientação de Francisco, fundou as Clarissas (Ordem de Santa Clara) em 1212, que continua sendo uma Segunda Ordem dos Franciscanos. A extrema pobreza exigida dos membros diminuiu na revisão final da Regra, em 1223. O grau de observância exigido dos membros permaneceu uma importante fonte de conflito dentro da ordem, resultando em numerosas secessões.[3]
A Ordem dos Frades Menores, anteriormente conhecida como ramo "Observante", é uma das três primeiras da Igreja Católica, sendo as outras os "Conventuais" (formada em 1517) e "Capuchinhos" (1520). A Ordem dos Frades Menores, em sua forma atual, é o resultado de uma amálgama de várias ordens menores, concluída em 1897 pelo Papa Leão XIII.[4] As duas últimas, os Capuchinhos e Conventuais, permanecem institutos religiosos distintos dentro da Igreja Católica, observando a Regra de São Francisco com ênfases diferentes. Franciscanos Conventuais são por vezes referidos como minoritas ou greyfriars (frades cinzas) por conta da cor de seus hábitos. Na Polônia e na Lituânia eles são conhecidos como "Bernardinos", segundo Bernardino de Siena, embora o termo em outros lugares se refira aos cistercienses.