Francisco de Miranda

 Nota: Para outros significados, veja Francisco de Miranda (desambiguação).
Francisco de MirandaCombatente Militar
Francisco de Miranda
Retrato de Francisco de Miranda.
Conhecido(a) por El Precursor
El Primer Venezolano Universal

"El Americano más Universal"

Nascimento 28 de março de 1750
Caracas, Venezuela
Morte 14 de julho de 1816 (66 anos)
Cádis, Espanha
Serviço militar
País Venezuela
 França
 Estados Unidos
Espanha
 Rússia
Anos de serviço 1777-1812
Patente Generalíssimo
França Maréchal
Estados Unidos Coronel
Espanha Coronel
Rússia Coronel e Embaixador
Conflitos Guerra da Independência dos Estados Unidos
Guerras Revolucionárias Francesas
Independência da América Espanhola

Sebastián Francisco de Miranda Rodríguez y Espinoza (Caracas, Venezuela, 28 de março de 1750San Fernando, Cádis, Espanha, 14 de julho de 1816) foi um militar venezuelano, precursor da independência da América espanhola. Executou um malogrado plano de independência das colônias espanholas na América Latina, mas que se reconhece como precursor dos ideais de Simón Bolívar e Bernardo O'Higgins, assim como de outros combatentes americanos que conseguiram a independência em grande parte da região.

Com a ajuda britânica, Miranda realizou uma invasão na Venezuela em 1806.[1][2] Chegou ao porto de Coro, onde a bandeira venezuelana tricolor foi içada pela primeira vez. Entre os voluntários que serviram para esta rebelião, estava David G. Burnet, dos Estados Unidos, que seria mais tarde o presidente interino da República do Texas depois de sua separação do México em 1836. Em 19 de abril de 1810 a Venezuela iniciou seu processo de independência, pelo qual Simón Bolívar persuadiu Miranda a voltar a sua terra natal, onde lhe fizeram general do exército revolucionário. Quando o país declarou formalmente a independência, em 5 de julho de 1811, ele assumiu a presidência, recebendo em 1812 poderes ditatoriais do congresso do novo país.[3]

As forças espanholas contra-atacaram e Miranda, temendo uma derrota brutal e desesperada, assinou um armistício com os espanhóis em julho de 1812 (Tratado de La Victoria). Bolívar e outros revolucionários acreditaram que sua rendição correspondia a uma traição às causas democráticas, e lhe frustraram a intenção de escapar. Entregaram Miranda ao exército real espanhol que o levou à prisão em Cádis, Espanha, onde morreu em 1816.[2]

  1. Hill, Peter P. (2016). «An Expedition to Liberate Venezuela Sails from New York, 1806». Historian (em inglês). 78 (4). pp. 671–89 
  2. a b «Bicentenario del arribo de Francisco de Miranda a costas venezolanas» (PDF). ANH Venezuela. Arquivado do original (PDF) em 13 de março de 2017 
  3. Martínez, Francisco (2001). Francisco de Miranda, El Precursor. Edicomunicacion. Caracas: [s.n.] 

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