Este artigo não cita fontes confiáveis. (Fevereiro de 2013) |
Fratura do escafoide | |
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Raio-X de uma fratura do escafoide | |
Especialidade | medicina de urgência |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | S62.0 |
CID-9 | 814.x1 |
CID-11 | 128281279 |
eMedicine | emerg/844 radio/747 plastic/318 pmr/127 |
Leia o aviso médico |
As fraturas do escafoide ocorrem na maioria das vezes em acidentes com a mão dorsifletida, como em quedas ao solo com a mão espalmada ou por golpes de objetos pesados nesta posição, como por exemplo em goleiros no futebol de salão. Quando as fraturas ocorrem em acidentes de baixa energia como nas quedas ao solo o indivíduo refere dor discreta no punho no dorso no lado radial (dor no dorso do escafoide ou na tabaqueira anatômica). Os paciente podem referir, ainda, dor à compressão longitudinal do polegar. A estes sintomas na fase inicial do atendimento é imputada sensibilidade de 100%.
No entanto, a dor tende a desaparecer espontaneamente em poucos dias, mesmo na presença de fraturas. Muitas vezes a fratura não é vista em radiografias iniciais, por isso há necessidade de uso de exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética (RMN) para sua detecção imediata ou a realização sistemática de radiografias com três e seis semanas para comprovar a ausência de fratura.
O escafoide é um osso muito solicitado mecanicamente, pois liga a primeira fileira de ossos do carpo a segunda fileira. Quando ocorre a sua fratura, instala-se instabilidade do carpo, com consequente desarranjo entre os ossos desta região. O seu fragmento proximal (junto ao rádio) desvia-se junto com o osso semilunar em direção ao lado dorsal da mão, enquanto que o seu fragmento distal (junto com os ossos trapézio e trapezóide) gira para o lado palmar da mão. O afastamento dos dois fragmentos do escafoide impede a sua consolidação podendo instalar-se uma condição denominada pseudartrose ("falsa articulação").