Galinha | |
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Galo (esquerda) e galinha (direita) | |
Não avaliada: Domesticado
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Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Aves |
Ordem: | Galliformes |
Família: | Phasianidae |
Gênero: | Gallus |
Espécies: | |
Subespécies: | G. g. domesticus
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Nome trinomial | |
Gallus gallus domesticus | |
Distribuição de galinhas | |
Sinónimos | |
Gallus domesticus L. |
Galo e galinha (nome científico: Gallus gallus domesticus) são respectivamente, macho e fêmea da subespécie doméstica da espécie Gallus gallus (galo-banquiva). São aves da família dos fasianídeos e da ordem dos galiformes. Quando nascem, são chamados de "pintinhos" (sem distinção de sexo), na fase juvenil são chamados de "frangos" ou "frangas". A espécie tem uma enorme importância para o ser humano, sendo o animal doméstico mais difundido e abundante do planeta e uma das fontes de proteína mais baratas. Além de sua carne, fornecem ovos. As penas também têm utilizações industriais. Segundo dados de 2003, havia cerca de 24 bilhões de galinhas no mundo. Em alguns países da África moderna, 90% dos lares criam galinhas. As galinhas são aves omnívoras, tendo preferência por sementes e pequenos invertebrados.
As galinhas são uma importante fonte de alimento há séculos. As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem em cerâmicas coríntias datadas do século VII a.C. A introdução desta ave como animal doméstico surgiu provavelmente na Ásia, de onde é nativo o galo-banquiva (Gallus gallus). Os humanos iniciaram a domesticação de galinhas de origem indiana com a finalidade utilizá-las em briga de galos na Ásia, África e Europa, sendo dada pouca atenção à produção de carne ou ovos.[1] Recentes estudos genéticos apontam para múltiplas origens maternas no sudeste, leste e sul da Ásia, sendo com o clado encontrado nas Américas, Europa, Oriente Médio e África originário do subcontinente indiano.
Da Índia a galinha domesticada fez o seu caminho para a satrapia persa da Lídia no oeste da Ásia Menor; aves domésticas foram importadas para a Grécia no século V a.C.[2] Galinhas eram conhecidas no Egito desde a Dinastia 18, como o "ave que dá à luz todos os dias" tendo chegado ao Egito da terra entre Síria e Sinar, Babilônia, de acordo com os anais da Tutemés III.[3][4] Da Grécia Antiga, as galinhas espalharam-se pela Europa e os navegadores polinésios levaram estes animais em suas viagens de colonização pelo oceano Pacífico, incluindo a Ilha da Páscoa. A proximidade ancestral com o homem permitiu o cruzamento destinado à criação de diversas raças, adaptadas a diferentes necessidades.