Garrano no Parque Nacional da Peneda-GerêsGarranos no Parque Nacional da Peneda-GerêsDois Garranos a lutar, Parque Nacional da Peneda-Gerês
A raça Garrana é uma raça ibérica autóctone de equídeos. O Garrano, palavra provável de origem proto-celtagearran,[1] é uma raça de equideo muito antiga, separada das restantes desde o período Quaternário,[2] que se enquadra num grupo alargado conhecido por Cavalo Ibérico devido às características comuns e à sua origem.[3]
Nativo do Minho e Trás-os-Montes, em Portugal, é um dos grandes herbívoros desempenha um papel fundamental na prevenção de incêndios rurais, consumindo material combustível em grandes áreas[8] e foi também utilizado durante muitos séculos como animal de carga e trabalho[3].
Nos anos 40 do século XX existia um número de garrano entre 40 000 e 60 000 em Portugal. Em 2024, a população total está estimada entre 1 500 e 3 000.[10]
A raça está protegida devido ao risco de extinção.
↑Parece dever-se aos búrios, ramo dos suevos que habitaram a região Entre-o-Douro e o Cávado (Terras de Bouro, antigamente conhecida por "terras de burros"), a tradicional designação de "burros" para os pequenos cavalos utilizados em campanhas guerreiras e no transporte. - História da Raça Garrana, in 4 Batidas, coordenação Nuno Vieira de Brito e José Vieira Leite, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Setembro de 2011, pág. 26