Gasconha

Mapa da Gasconha, mostrando uma definição ampla da região. Outros mapas definem a Gasconha como uma área menor
Bandeira da Gasconha
Brasão de Gasconha

A Gasconha[1] ou Gascunha[2] (Gascogne em francês e Gasconha em occitano) é uma região no sudoeste da França que foi parte da "Província de Guiena e Gasconha" antes da Revolução Francesa. A região é apenas vagamente definida e a distinção entre Guiena e Gasconha não é clara. Por vezes são consideradas regiões sobrepostas, por vezes a Gasconha é considerada parte de Guiena. No entanto todas as definições colocam a Gasconha ao sul e a leste de Bordéus. Atualmente está dividida entre as regiões de Aquitânia, (departamentos de Landes, Pirenéus Atlânticos, sul e oeste de Gironde, e sul de Lot-et-Garonne) e de Sul-Pirenéus (departamentos de Gers, Altos Pirenéus, sudoeste de Tarn-et-Garonne, e oeste da Alta Garona).

A Gasconha foi habitada por populações aparentadas dos bascos que aparentemente falavam um idioma parecido com a Língua basca. O nome "Gasconha" provém da mesma raiz da palavra "basco" (ver Wasconia abaixo). Desde a Idade Média até o século XIX, era usado na região o dialeto gascão, uma variante da língua occitana.

É conhecida por ser a terra natal de d'Artagnan, que inspirou a personagem de Alexandre Dumas em Os Três Mosqueteiros. Também é a terra do herói da peça Cyrano de Bergerac (apesar desta personagem ter pouco em comum com o verdadeiro Cyrano de Bergerac, que era parisiense) e de Henrique III de Navarra que mais tarde se tornou o rei Henrique IV da França.

A Gasconha também é famosa pela sua douceur de vivre ("doçura da vida"): sua comida (é a pátria do foie gras e do conhaque Armagnac), suas cidades e vilas medievais chamadas localmente de bastides aninhadas entre morros verdejantes, seu clima ensolarado, e vistas ocasionais dos Pirenéus, o que contribui para a popularidade da Gasconha como destino turístico.

  1. Gradim, Anabela (2000). «9.7 Topónimos estrangeiros». Manual de Jornalismo. Covilhã: Universidade da Beira Interior. p. 167. ISBN 972-9209-74-X. Consultado em 27 de março de 2020 
  2. Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda. 

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