Gene Kelly

Gene Kelly
Gene Kelly
Kelly em 1943
Nome completo Eugene Curran Kelly
Pseudônimo(s) Gene Kelly
Nascimento 23 de agosto de 1912
Pittsburgh, Pensilvânia
Morte 2 de fevereiro de 1996 (83 anos)
Beverly Hills, Califórnia
Nacionalidade norte-americano
Cidadania estadunidense (cidadania irlandesa concedida mais tarde)[1]
Cônjuge
  • Betsy Blair (c. 1941; div. 1957)
  • Jeanne Coyne (c. 1960; m. 1973)
  • Patricia Ward (c. 1990)
Filho(a)(s) 3
Alma mater Universidade de Pittsburgh
Ocupação
Período de atividade 1938–1996
Página oficial
genekelly.com

Eugene Curran Kelly (Pittsburgh, 23 de agosto de 1912Beverly Hills, 2 de fevereiro de 1996) foi um dançarino, ator, cantor, diretor, produtor, roteirista e coreógrafo estadunidense.[2] Era conhecido por seu estilo de dança enérgico e atlético, sua boa aparência e os personagens simpáticos que interpretava nas telas. Ele estrelou, coreografou e co-dirigiu com Stanley Donen, alguns dos filmes musicais mais bem vistos das décadas de 1940 e 1950.

Kelly é mais conhecido por suas atuações em "Sinfonia de Paris" (1951), que ganhou o Oscar de melhor filme, "Cantando na Chuva" (1952), que Kelly e Donen dirigiram e coreografaram, e outros filmes musicais da época, como "Modelos" (1944) e "Marujos do Amor" (1945), para o qual foi nomeado ao Oscar de melhor ator. "Um Dia em Nova Iorque" (1949), que ele co-dirigiu com Donen, foi sua estreia na direção. Mais tarde, na década de 1950, à medida que a popularidade dos musicais diminuíam, ele estrelou "A Lenda dos Beijos Perdidos" (1954) e "Dançando nas Nuvens" (1955), o último filme que dirigiu com Donen. Sua estreia solo como diretor foi em "Invitation to the Dance" ("Convite à Dança"), de 1956, um dos últimos musicais da MGM, que não obteve o sucesso comercial esperado.

Kelly estreou no cinema com Judy Garland em "Idílio em Dó-Ré-Mi" (1942), com quem também apareceu em "O Pirata" (1948) e em "Casa, Comida e Carinho" (1950). Ele também apareceu nos dramas "Black Hand" ("A Mão Negra"), de 1950, e "O Vento Será Tua Herança" (1960),[3] pelo qual recebeu elogios da crítica especializada.

Ele continuou como diretor na década de 1960, com seus créditos incluindo "Diário de Um Homem Casado" (1967) e Alô, Dolly! (1969),[4][5][6] que recebeu uma indicação ao Oscar de melhor filme.[7][8] Ele co-organizou e apareceu em "Ziegfeld Follies" (1946), "Era Uma Vez em Hollywood" (1974), "Era Uma Vez em Hollywood, Parte II" (1976), "That's Dancing!" (1985), e "That's Entertainment, Part III" ("Era Uma Vez em Hollywood, Parte III"), de 1994.

Suas muitas inovações transformaram o musical de Hollywood, e ele é creditado por quase sozinho tornar o balé comercialmente aceitável para o público do cinema.[9] Kelly recebeu um Oscar Honorário em 1952 por suas realizações na carreira; no mesmo ano, "An American in Paris" ganhou seis prêmios Oscar, incluindo o de melhor filme. Mais tarde, ele recebeu prêmios pelo conjunto da obra do Prêmio Kennedy (1982) e do Screen Actors Guild. Em 1999, o Instituto Americano de Cinema também o classificou como a 15ª maior estrela masculina do cinema clássico de Hollywood.

  1. RTÉ Publishing. «Gene Kelly was proud of Irish roots – RTÉ Ten». RTÉ.ie. Consultado em 27 de outubro de 2014. Arquivado do original em 29 de julho de 2014 
  2. «Gene Kelly». Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 23 de agosto de 2019 
  3. DiLeo, John (2002). 100 Great Film Performances You Should Remember, But Probably Don't. [S.l.]: Limelight Editions. p. 225. ISBN 978-0-87910-972-1 
  4. «100 Greatest Film Musicals». Consultado em 8 de abril de 2016 
  5. «The Best Movie Musicals of All Time». Consultado em 8 de abril de 2016. Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2016 
  6. «The Top 100 Greatest Movie Musicals of All Time». Consultado em 8 de abril de 2016. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2016 
  7. «The 42nd Academy Awards (1970) Nominees and Winners». oscars.org. Consultado em 8 de abril de 2016 
  8. «Hello, Dolly!». Movies & TV Dept. The New York Times. Dezembro de 2016. Consultado em 8 de abril de 2016 
  9. Billman, Larry (1997). Film Choreographers and Dance Directors. North Carolina: McFarland and Company. pp. 374–376. ISBN 0-89950-868-5 

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